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quinta-feira, 15 de setembro de 2022

América-PE acusa FPF de perseguição após cobrança de taxa de inscrição na Série A2; entidade rebate

Nota de repúdio do América-PE acusando a Federação Pernambucana de perseguição (Foto: Reprodução Twitter/América-PE)
Após o anúncio do adiamento das eleições para presidência da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), o América-PE emitiu uma nota alegando que a FPF trata o clube com distinção. O América é dirigido por Alexandre Mirinda, oposição ao atual presidente Evandro Carvalho nas eleições da entidade, que aconteceriam neste fim de semana, dia 18, no CT do Retrô, em Camaragibe.
Na liminar favorável emitida pelo TJ-PE, o Mequinha alega que Evandro Carvalho estaria dificultando o acesso à informação de quem almeja concorrer à eleição e estaria ameaçando clubes e ligas quando apontam sua intenção de votarem em candidato diferente. Evandro não se manifestou sobre o assunto.
A decisão foi do desembargador Agenor Ferreira de Lima Filho, sob pena de multa diária de R$ 10 mil, e indica probabilidade de "perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo".
De acordo com o América, a FPF afirmou que ficou decidido que os times que disputassem a Série A2 do Campeonato Pernambucano teriam um crédito para escrever 20 jogadores sem arcar com nenhum custo, com relação às taxas da Federação Pernambucana de Futebol. Ainda segundo o América-PE, o acordo foi cumprido até a terça-feira (13).
O América chegou a pedir que a "briga política" não implique em "atitudes dentro de campo".
- Uma briga política que nada tem a ver com as quatro linhas. Não obstante a isso, esperamos que esse problema político não entre nas disputas de campo. Estaremos todos alerta para as arbitragens dos nossos jogos. Filmaremos todos os jogos do América, para termos provas de qualquer tipo de retaliação sofrida por nossos profissionais dentro do campo de jogo e no seu entorno - alertou o clube.
O time comunicou que todos os jogadores estão inscritos no sistema da Federação, com todas as taxas exigidas pela CBF e transferência de outras federações pagas, só restando as taxas da FPF - a priori, dispensadas - para estarem regularizados.
Contudo, o América declarou que a instituição voltou atrás da decisão, resultando na cobrança do encargo. Para o clube, a deliberação é uma retaliação após Mirinda conseguir uma decisão liminar favorável no Tribunal de Justiça, evitando temporariamente a realização do pleito.
- Em virtude do movimento realizado pelo nosso Alexandre Mirinda, evitando a realização das eleições da FPF no domingo próximo, pelo modo de operação que vinha sendo realizado e proposto, o senhor Evandro Carvalho decidiu que não honrará com a sua palavra, ou seja, não dará baixa nos valores pendentes na federação, fazendo assim com que os jogadores do América não estejam aptos caso o próprio América não pague as taxas anteriormente dispensadas pelo mesmo - declarou o América.
Resposta da FPF
No final da tarde, a Federação Pernambucana de Futebol se pronunciou sobre o assunto por meio de nota oficial e confirmou que não não fez o pagamento das taxas para inscrição dos jogadores do América. E justificou isso alegando que a Série A2 do Estadual tem como patrocinador uma casa de apostas que é concorrente a que patrocina o América.
Na nota, a FPF diz que é " é absurdo imaginar que um clube que tem uma Bet que o patrocina seja beneficiado com recursos de outro patrocinador, que disputa mercado com a do próprio clube". E que, por isso, exigir que a FPF custei as taxas é "surreal".
No fim, a entidade afirmou que pagou, "com recursos próprios, e não da patrocinadora" as taxas de inscrições dos atletas do América.
Veja a nota, na íntegra:
A Federação Pernambucana de Futebol (FPF) foi surpreendida hoje com a divulgação, nas redes sociais, de uma manifestação do filiado América Futebol Clube, denominada 'nota de repúdio'.
A FPF esclarece que a matéria não retrata a realidade dos fatos, uma vez que obteve patrocínio para a competição da Série A2, tal qual obteve para a Série A1. Dito patrocínio da Série A2 abrangeu recursos e, em especial, para custeio das taxas de arbitragem e registros de atletas, para os clubes patrocinados.
O América Futebol Clube tem um patrocínio de uma Bet que é adversa à que a FPF mantém relação contratual. Deste modo, é absurdo imaginar que um clube que tem uma Bet que o patrocina seja beneficiado com recursos de outro patrocinador, que disputa mercado com a do próprio clube. Assim, exigir da Federação que imponha à sua patrocinadora a obrigação de custear despesas de arbitragem e de registros de atletas de clube patrocinado por outra Bet concorrente é absolutamente irreal.
Ainda assim, considerando que o interesse da FPF é o sucesso da competição, a entidade pagou, com recurso próprio, e não da patrocinadora, as inscrições locais dos atletas do América por mera medida de liberalidade.

Por Carol Guerra 
GE Recife

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