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“Pelos campos do Brasil A raposa a correr Vitórias glórias mil Garra e raça pra valer”. |
Cinco anos depois da sua fundação, resolveram criar um departamento de futebol, não com intuito de participar de competições ou constituir times, etc. Esse departamento era restrito a fornecer aos seus sócios e adeptos do esporte, jogos como lazer e diversão entre eles. Esse departamento existiu apenas por um ano, pois logo foi extinto. Outras tentativas foram postas em prática no sentido de se criar um departamento de futebol, em definitivo, porém não lograram êxito.
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Campinense Clube completou Cento e Três anos de glórias |
Seus jogos eram disputados no antigo Estádio Municipal Plínio Lemos. Seu quadro de associado tinha crescido muito, a Raposa já era o seu mascote, as cores, vermelha e preta, com os dois CC em cima do coração já eram respeitadas e conhecidas nos nove estados nordestinos. O clube já havia caído no gosto do povo, o antigo aristocrático tinha sido massificado.
Foi o Campinense Clube, apesar de ter entrado no futebol bem depois dos seus rivais Treze F. C e Botafogo F.C, quem primeiro representou o nosso Estado em competições nacionais, quando disputou a Taça Brasil em 1961, a segunda divisão em 1971, e a elite do antigo campeonato nacional, em 1975, já com o advento dos estádios Amigão e Almeidão, construídos pelo governo.
Na década de 70 o time de José Pinheiro venceu vários títulos estaduais e torneios comemorativos, aumentando o seu prestígio não só na Paraíba como nos estados vizinhos. Nas décadas seguintes outros títulos e troféus vieram a enriquecer esse patrimônio da Paraíba que é o Campinense Clube. Na década de 90 o Rubro-Negro afastou-se da FPF e abandonou a competição oficial, tentou instituir uma Liga autônoma que não logrou êxito.
Com um esforço enorme de sua torcida e união da diretoria, o Campinense Clube construiu e inaugurou em 2006 um enorme patrimônio, que foi a aquisição do Estádio Renato Cunha Lima, o “Renatão”, passando a mandar os seus jogos naquela moderna praça de esportes, que possui concentração, academia de ginástica e demais estruturas.
Quem não se lembra da geração de Simplício, Dudinha, Janca, Zé Lima, Ticarlos, Galvani, Tonho Zeca, Zezinho Ibiapina, Debinha e Zé Ireno e tantos outros que participaram da conquista do hexa-campeonato?
Ou dos garotos de Zé Pinheiro, Olinto, Ailton, Miro, Agra, Ivan Lopes, Deca, Paulinho, Agra, Dão, Vavá, Erasmo, Cangula, Valnir, Edgar, Dinga e tantos outros que na década de 70 foram penta-campeões?
E para coroar um time vencedor e de vanguarda, em uma inédita conquista para o futebol da Paraíba, a “Raposa” sagrou-se campeã da Copa do Nordeste, no ano de 2013, com uma campanha memorável e um time que teve o seu sistema de jogo comparado ao time europeu do Barcelona, tamanho era o toque de bola executado pelos seus atletas.
Parabéns, Campinense Clube, por mais um aniversário. Avante Raposa!
Serpa Di Lorenzo
Auditor do TJDF PB e da ACEP e APBCE
falserpa@oi.com.br
Auditor do TJDF PB e da ACEP e APBCE
falserpa@oi.com.br
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