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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

TJDF-PB promete apurar caso de suposta injúria racial na 2ª divisão do Paraibano

Hermano Gadelha de Sá, presidente do TJDF-PB (Foto: Cristiano Sarmento)
Mais um caso de suposta injúria racial foi registrado no futebol paraibano. No último domingo, na partida entre Spartax e Confiança-PB, pela segunda rodada da 2ª divisão do Campeonato Paraibano, um torcedor da equipe da cidade de Sapé teria chamado um dos jogadores do time adversário de "macaco". A acusação por parte do time visitante foi registrada na súmula do jogo, assinada pelo árbitro Bruno Monteiro Cunha. Ciente do caso, o Tribunal de Justiça do Futebol da Paraíba (TJDF-PB) prometeu apurar o caso e, a depender do desenrolar das investigações, apresentar denúncia contra o torcedor junto ao Ministério Público da Paraíba (MPPB).
De acordo com a súmula, aos 29 minutos do segundo tempo da partida, que acontecia na Toca do Papão, em Sapé, o atleta Marcus, do Spartax, informou ao 4º árbitro que um torcedor do Confiança-PB o abordou proferindo a frase "ei, macaco!". Ciente do ocorrido, o árbitro principal do jogo solicitou ao delegado da partida, Sóstenes dos Santos Bezerra, que apurasse o caso e adotasse as providências cabíveis.
Ainda segundo a súmula, após o fim do jogo, que terminou com vitória do Confiança-PB por 5 a 0, o vice-presidente do Spartax, Ageu Augusto do Nascimento, se dirigiu até o vestiário da arbitragem com a identificação do torcedor, que, segundo o dirigente, é "o Sr. Antônio Silva, conhecido popularmente como 'Toin Cego'".
Caso de suposta injúria racial na 2ª divisão paraibano foi registrada em súmula pelo árbitro da partida (Foto: Reprodução / Redes Sociais)
De acordo com o presidente do TJDF-PB, Hermano Gadelha de Sá, o Tribunal já recebeu a súmula e, a partir deste momento, as providências cabíveis serão adotadas pela casa.
Recebemos a súmula e está tramitando para distribuição, por conseguinte, à procuradoria, para as providências serem adotadas. Apenas deixo de emitir qualquer manifestação prévia, já que eventual oferecimento de denúncia e decisão da comissão certamente culminará com recurso, seja pelo atleta ou pela procuradoria. Ressalto que, para o TJDF-PB, cabe a análise do fato à luz do direito desportivo, mas que, em regras de fatos desta natureza, uma vez confirmados, também serão encaminhados ao Ministério Público ou qualquer especializada — afirmou.
A história se repete
Esse é o segundo caso de suposta injúria racial no futebol paraibano apenas nos últimos quatro meses. Em maio, na partida de ida da final da 1ª divisão do Campeonato Paraibano, entre Botafogo-PB e Campinense, um torcedor do Belo foi flagrado em uma filmagem fazendo gestos com a mão na pele e proferindo a palavra "macaco" em direção a um membro da comissão técnica da Raposa.
O caso foi investigado pela Polícia Civil, e os delegados entenderam que o botafoguense teve sim a intenção de ofender o integrante do Campinense e que, portanto, tratava-se de injúria racial. O inquérito foi enviado ao Ministério Público, que deve oferecer denúncia ao suspeito.

Por Redação do GE
João Pessoa

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