Clubes entram em conflito para criação de nova liga (Foto: Lucas Figueiredo/CBF) |
O grupo dos 25 se reuniu na sede da CBF pela manhã, em encontro que se estendeu até o inÃcio da tarde. “Não houve boa vontade do lado de lá (Libra). Na verdade, hoje com a Lei do Mandante, ninguém é mais do que ninguém. Se o Flamengo é o que é, o grande clube que é, o maior do Brasil, mas não joga sozinho”, disse Adson Batista, presidente do Atlético-GO, na saÃda do encontro.
“Nós queremos ser um bloco que pensa no futebol brasileiro de maneira racional, e não radical, pensando principalmente num bom produto, numa grande liga futura”, sustentou o dirigente, que foi um dos primeiros a sair. “Precisa ter flexibilidade de todos os lados. Se for radical, vai ficar do mesmo jeito. Nosso grupo quer ter poder de discussão, poder de negociação.”
NOVO GRUPO
O novo grupo ainda não tem nome definido, mas, assim como a Libra, será formalizado e também terá seu próprio estatuto. Há uma série de pontos divergentes entre os dois grupos, mas o principal deles envolve a razão de sempre: divisão de receitas. Enquanto a Libra propõe uma divisão em que 40% seja feita de forma igualitária, 30% por desempenho e outros 30% por audiência e engajamento – sem critérios muito claros quanto a isso -, o grupo contrário exige valores diferentes, com uma divisão de 45%, 25% e 30%, respectivamente.
Até o momento, 13 clubes aderiram à Libra: Botafogo, Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos e São Paulo, da Série A; e Cruzeiro, Ponte Preta, Novorizontino, Guarani, Ituano e Vasco, da Série B.
Entre os outros 27 que compõem as duas principais divisões do Brasileiro, Bahia e Grêmio são os únicos que não se posicionaram favoravelmente a nenhum dos lados.
Por: Agência Estado
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