Foto: Kena Betancur/AFP |
O ex-presidente da CBF José Maria Marin teve condenação mantida por tribunal federal norte-americano, que recusou o recurso apresentado pela defesa do ex-dirigente. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira. O ex-presidente da Conmebol Juan Angel Napout também teve recurso negado.
Os três juízes do tribunal norte-americano que julgaram o recurso consideraram, por unanimidade, que "os argumentos não tinham fundamento", mantendo as condenações a penas de prisão que já tinham sido divulgadas.
O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin foi condenado a quatro anos de prisão por seis crimes de corrupção, fraude bancária e lavagem de dinheiro. Marin, que tem 88 anos, foi libertado em abril deste ano, em função de problemas de saúde, que foram reconhecidos pela juíza Pamela K. Chen.
Devido a "sua idade avançada, sua saúde significativamente deteriorada, um risco elevado de nefastas consequências sanitárias devido ao surto de Covid-19, seu status como um criminoso não violento e o cumprimento de 80% de sua pena", justificou Chen, liberando Marin oito meses antes da data prevista.
O ex-presidente da Federação Paraguaia de Futebol e da Confederação Sul-Americana (CONMEBOL), Juan Angel Napout, foi condenado em 2018 a nove anos de prisão por três crimes de corrupção e fraude.
Napout, de 62 anos, que foi membro do Conselho Executivo da FIFA, está preso em Miami.
O caso "Fifagate" é o maior escândalo de corrupção da história do futebol. O suborno ultrapassou os 100 milhões de dólares, e como o dinheiro passou pelos Estados Unidos, o FBI entrou na história.
As investigações do FBI e das autoridades fiscais americanas começaram em 1991 e tomaram fôlego depois da escolha da Rússia e do Catar como sedes das Copas de 2018 e 2022, respectivamente.
A investigação provocou um tsunami na entidade.
Em maio de 2015, Marin, Napout e outros dirigentes ,durante o congresso da FIFA em Zurique, foram presos. O escândalo levou o então presidente da FIFA, o suíço Joseph Blatter, a pedir demissão.
Fonte: UOL
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