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sexta-feira, 29 de março de 2019

Coluna de Eduardo Araújo: Ciclo Brasil

Sempre que falamos em seleção brasileira acabamos por repetir jargões deveras utilizados no futebol, dentre eles o famoso ciclo, tomando com referência a Copa do Mundo.
Nestes termos, Tite está em seu segundo ciclo à frente da canarinha e começa a receber críticas, desculpando-se com outro termo bastante utilizado pelos treinadores, é apenas o começo do trabalho, é o estágio em que estamos.
Com o empate com o Panamá (nunca tínhamos sequer tomado gol) e a sofrida vitória sobre a República Tcheca abriu-se um debate acerca do momento vivido pelo Brasil e os aspectos táticos e técnicos da equipe comandada há bastante tempo pelo até então intocável treinador, tido como o melhor do Brasil.
Nem tanto, nem tão pouco. Para mim, Tite continua sendo o melhor treinador do Brasil, mas não é um novo ciclo e nem está no começo do trabalho. A Copa do Mundo é apenas o referencial para o ápice, mas as outras competições não deixam de ser importantes. As convocações são continuações de um projeto de longo prazo que pode e deve alcançar objetivos de curto prazo, tais como a Copa América.
Nessa história todos estão errados, os jogadores por não honrarem a camisa, a comissão técnica por não extrair o melhor dos atletas e os críticos por traduzirem seus comentários apenas a partir de resultados imediatos e não pelo trabalho como um todo.
A Copa América se avizinha e será disputada dentro das nossas fronteiras. Não podemos admitir um novo vexame e em caso de insucesso, não acredito na continuidade do trabalho de Tite por um motivo até simples: teve tempo, espaço e paz para a realização do seu labor, o que impossibilita as famosas desculpas.
O anúncio da lista será realizado no dia 17 de maio e com certeza a comissão técnica terá muitas dores de cabeça para organizar o leque de opções e cravar os convocados, posto que as últimas apresentações trouxeram mais dúvidas do que certezas.
Algumas convocações acontecerão, salvo por lesão, são elas as dos goleiros Alisson e Ederson; os zagueiros Marquinhos, Thiago Silva e Miranda; o volante Casemiro; o meia Coutinho; e os atacante Neymar, Firmino e Gabriel Jesus.
De resto, são vários nomes e muita desconfiança por parte de torcedores e críticos, estando aberta uma verdadeira disputa não só para convocação, mas para a titularidade de uma equipe que ao meu sentir já deveria estar montada e trabalhada para a Copa América e com a espinha dorsal escolhida para o fim do ciclo: a Copa do Mundo de 2022.
Ora, os técnicos reclamam de falta de tempo e segurança para o trabalho, mas com anos à frente da canarinha e inúmeras convocações, não ser campeão dentro de casa deverá antecipar o ciclo Tite, pois elevará a desconfiança, comprometendo a esperança outrora existente com a contratação do melhor treinador do Brasil.

Eduardo Araújo
Advogado
eduardomarceloaraujo@hotmail.com

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