O último pleito, que mais uma vez reelegeu Rosilene Gomes ao cargo de presidente da FPF, foi considerado irregular pela Justiça, que alegou que muitos filiados votaram de forma irregular. Por determinação judicial, a ex-presidente da entidade acabou sendo afastada. Em seu lugar entrou uma Junta Administrativa, que está no comando da FPF desde abril.
No início desse mês, a Junta exigiu os documentos dos votantes, para que esses clubes e ligas provassem que estavam regulares perante a entidade na época da eleição.
Para Ariano Wanderley, que é um dos interventores, o intuito era esclarecer um dos pontos principais que levaram a queda de Rosilene Gomes. Mas até agora apenas um clube que votou naquela ocasião apresentou as documentações válidas.
- Tudo que estamos fazendo nesse tempo que estamos à frente da FPF está sendo repassado para a Justiça. Não tínhamos recebido nada de nenhum clube em todo esse tempo, mas o Flamengo do Varadouro acabou entregando os documentos nesta terça-feira – revelou o interventor.
Também
no dia 3, a Junta Administrativa teve suas atividades à frente da
Federação prorrogadas por mais 30 dias, em ato da juíza Renata Câmara,
responsável pelo caso. Segundo o dirigente, o papel da Junta nesse
tempo é organizar a 2ª divisão do Campeonato Paraibano e
seguir em busca de mais esclarecimentos acerca das últimas eleições.
Sobre um futuro pleito, no entanto, Ariano frisou que não sabe se
essa Junta terá que iniciar esse processo.
-
Vamos cuidar da 2ª divisão e já estamos fazendo
isso. Estamos sempre em contato com a juíza, informando tudo que
estamos fazendo. Mas não sei se vamos começar um processo
eleitoral. Em breve ela deve definir algo nesse sentido – finalizou
Ariano.Por Globo Esporte PB
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