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domingo, 13 de julho de 2014

A grande final da Copa das Copas – Alemanha x Argentina



Vinte e quatro anos se passaram e Argentina e Alemanha – que também já haviam feito a final em 1986 – voltam a protagonizar juntos uma decisão de Copa do Mundo. De um lado, nos pés de Lionel Messi, a esperança argentina de exorcizar uma fila de espera por títulos que já dura mais de 20 anos. Do outro, a regularidade alemã no cenário futebolístico mundial, vista nas últimas 4 Copas (finalista em 2002, terceiro lugar em 2006 e 2010 e finalista em 2014) e na força de Bayern e Borussia Dortmund, bases da seleção, na Liga dos Campeões nos últimos anos.
 ALEMANHA
Tendo iniciado a Copa sem Reus, seu principal nome, os alemães sofreram com outros problemas, apesar da goleada aplicada sobre Portugal logo na estreia. Tiveram pela frente os bem organizados Estados Unidos e Gana, e, por muito pouco, não perderam pontos preciosos. Arrancaram um empate aos 25 minutos do segundo tempo contra os ganeses, com Klose vindo do banco, e confirmaram a classificação matemática somente contra os EUA, na última rodada, vencendo pelo placar mínimo de 1×0.

Foto: AP Photo/Matthias Schrader – Onze inicial da Alemanha contra Portugal
Ao contrário da Argentina, a Alemanha teve certo êxito com a troca de esquemas táticos e sofreu menos; mostrou um futebol mais ordeiro, mesmo sem encantar tanto. A equipe de Joachim Löw, depois de ter vencido Portugal, empatou com Gana com Lahm de volante central, entre Kroos e Khedira, e Boateng pela lateral direita, com Mertesacker de zagueiro. Depois, voltou com Schweinsteiger no lugar de Khedira e usou Podolski pela direita, no meio-campo, deixando Müller de centroavante. Outra mudança – positiva, do ponto de vista técnico -, já contra a Argélia, foi na lateral direita, com a lesão de Mustafi e o retorno de Lahm à sua posição de origem. Klose também ganhou espaço no decorrer da Copa e virou titular, passando Müller a atuar pela direita. Da partida contra a França em diante, a escalação foi a mesma.
O 7×1 contra o Brasil, depois de ter eliminado Argélia (2×1) nas oitavas e França (1×0) nas quartas, foi um capítulo à parte e especial. Escancarou todas as qualidades táticas e individuais alemãs; desde o sistema defensivo, muito bem protegido por Neuer, Hummels, Lahm, Khedira e Schweinsteiger, até a articulação de jogadas, feita com competência por Tony Kroos (líder da Copa em assistências ao lado de Cuadrado, com 4) e Thomas Müller, vice-artilheiro da competição. Mesmo com vários desfalques relevantes, dentre eles, Badstuber, Mario Gómez, Gündogan, Lars Bender e o próprio Reus, além de um Özil um tanto quanto apagado, sobressaiu-se a organização, palavra muito adequada para definir o atual momento do futebol alemão. A Alemanha, pela oitava vez, marca presença na decisão (1954, 1966, 1974, 1982, 1986, 1990, 2002 e 2014).

Foto: Dennis Sabangan / Agência EFE – Alemães festejam a vitória contra o Brasil e agradecem o torcedor
Löw tem apenas uma dúvida para domingo, que é o zagueiro Boateng. O defensor do Bayern de Munique, segundo o Globoesporte.com, deixou o treino de ontem (11) mais cedo graças a uma dor na virilha e ainda é incógnita para a decisão. Hummels também era um problema horas depois do jogo do Brasil, mas já está recuperado. Mertesacker deve fazer dupla com o jogador do Borussia Dortmund.
Neuer; Lahm, Mertesacker (Boateng), Hummels e Höwedes; Khedira e Schweinsteiger; Kroos, Özil e Müller; Klose.
Reservas: Kramer, Weindenfeller, Götze, Durm, Zieler, Podolski, Ginter, Großkreutz, Draxler, Schürrle e Mertesacker (Boateng).
Técnico: Joachim Löw
 ARGENTINA
Os comandados de Alejandro Sabella entraram no Mundial como favoritos graças à teórica facilidade em seu grupo, que teve Bósnia, Irã e Nigéria. Apesar de terem conseguido o aguardado 100% de aproveitamento na primeira fase, houve uma mistura da displicência de alguns dos principais jogadores às esperadas deficiências defensivas (antecipadas pelo próprio Doentes por Futebol aqui) e ao insucesso tático, fruto de lesões e omissões de alguns nomes.

Foto: Victor R. Caivano / AP Photo – Titulares argentinos, no jogo contra a Bélgica
Agüero e Higuain, dois dos pilares do time, não foram recíprocos com as expectativas – juntos, somam 1 gol e 1 assistência; no início, o lado esquerdo, com Rojo, não passou segurança e Gago pouco contribuiu; por fim, Sabella teve problemas para definir a equipe. De um 4-3-3 com Agüero, Messi e Higuaín à frente, e Dí María mais recuado, a Argentina modificou a formação para  Messi, Lavezzi e Higuaín, com Agüero fora graças a uma pancada na coxa esquerda e, diga-se, também ao seu mau rendimento em campo. Depois, Gago foi sacado para a entrada de Biglia, e Dí Maria, antes de se lesionar, passou a jogar ao lado de Messi e Higuaín no ataque. Dada a saída do meio campista do Real Madrid, que vinha muito bem, Enzo Pérez foi escalado para ser o homem de ligação com o ataque.
Com esses obstáculos, as dificuldades foram aparecendo. Apesar do futebol abaixo do esperado na fase de grupos – salvo pelos lampejos de Messi – a Argentina prevaleceu sobre Bósnia (2×1), Irã (1×0) e Nigéria (3×2), eliminou a Bélgica por 1×0, a Suíça nos últimos minutos da prorrogação e a Holanda nos pênaltis. Uma campanha heroica e suficiente para que o futebol alviceleste chegasse, com méritos, à sua quinta final (1930, 1978, 1986, 1990 e 2014).

No último jogo, contra a Holanda, houve a possibilidade de Agüero, já recuperado, começar a partida, mas o jogador só entrou no segundo tempo. Como Lavezzi vem em momento melhor, é bem provável que este incie a final, ficando Agüero como opção para substituir tanto Higuaín, como na semi, quanto o próprio Lavezzi. Há a expectativa do retorno de Di María, que treinou ontem (11) separadamente, mas sua presença ainda é incerta. O 4-3-3 certamente se manterá.
Romero; Zabaleta, Garay, Demichelis e Rojo; Mascherano, Biglia e Pérez (Di María); Lavezzi (Agüero), Messi e Higuaín.

Reservas: Basanta, Andújar, Álvarez, Federico Fernandez, Augusto Fernandez, Orión, Campagnaro, Gago, Maxi Rodríguez, Palacio, Agüero (Lavezzi) e Di María (Pérez).
Técnico: Alejandro Sabella
FICHA DA PARTIDA
DATA: 13/07/2014, 16h
LOCAL: Maracanã, Rio de Janeiro
ARBITRAGEM: Nicola Rizzoli (Itália), auxiliado por Renato Faverani (Itália) e Andrea Stefani (Itália) / Quarto árbitro: Carlos Vera (Equador).

 HISTÓRICO EM COPAS
O confronto entre Alemanha e Argentina é rodeado de tradição e história. Em 6 jogos, foram 3 vitórias dos alemães, 1 triunfo argentino e 2 empates. Destas partidas, duas foram finais de Copa; uma em 1986, no México, vencida pela Argentina por 3×2, e outra em 1990, na Itália, com vitória dos europeus por 1×0. O último jogo foi na Copa passada, nas quartas de final, quando a Alemanha garantiu a classificação com um sonoro 4×0. Nenhum outro confronto se repetiu tanto em finais da Copa como este.

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