Os ataques do Treze eram mais raros, mas também levavam perigo ao Belo (Foto: Kleide Teixeira / Jornal da Paraíba)
No Clássico Tradição
desta quinta-feira, no Estádio Almeidão, em João Pessoa, o placar
foi um 0 a 0 que não foi bom para ninguém. Mas por um lado, o time
da casa, o Botafogo-PB, chegou aos 23 pontos e encostou em Campinense
e Sousa. O Treze, por sua vez, chegou apenas aos 19 pontos e está
praticamente eliminado do Campeonato Paraibano.
Os dois times agora têm
dois jogos para realizar. De forma que o Belo está a uma vitória do
Sousa para se classificar para as semifinais. Enquanto que o Galo só
pode chegar aos 25, mesma pontuação do Dinossauro atualmente. O time de
Campina Grande precisaria vencer seus dois jogos e secar os rivais
que estão a frente dele. É uma combinação tão difícil, que os
próprios trezeanos já se declararam eliminados após o jogo.
Equilíbrio no primeiro
tempo
O jogo na etapa inicial
foi mais aberto. Com os dois times criando boas chances de abrir o
placar. Apesar disto, era o Botafogo quem tinha mais posse de bola e
chegava com perigo ao ataque. Nos primeiros 45 minutos, contudo,
Gilson mal foi exigido. Nas principais jogadas botafoguenses, o time
pessoense errou na hora da finalização.
Pelo menos no primeiro
tempo, o confronto seguia um padrão. O Botafogo ficava na área de
ataque. Tocando bola, tentando se infiltrar e chutando em gol.
Sufocava o Galo. Mas errava muito. O Treze, por sua vez, se armava
bem na defesa e sempre quando tinha espaço atacava com velocidade.
Eram lances mais raros, mas mais perigosos.
Tanto que foi do Treze
o melhor lance do primeiro tempo. Fernandes passou para Clébson,
que chutou forte. A bola bateu na rede, mas pelo lado de fora.
Domínio do Belo no segundo tempo
Na etapa final, a
superioridade do Botafogo foi mais evidente. E desta vez sim, o
goleiro Gilson foi muito exigido. E mostrou porque é um dos melhores
goleiros em atividade na Paraíba. Lenílson, Rafael Aidar, Frontini,
Doda. Todos tentaram abrir o placar no segundo tempo, chegaram com
extremo perigo e foram todos parados pela atuação iluminada do
arqueiro trezeano.
Mas mais uma vez,
apesar da superioridade botafoguense, o Treze tal qual aconteceu no
primeiro tempo também teve seus momentos no segundo. E com direito a
chutes na trave. Primeiro com Clébson, cujo chute beliscou o
travessão. Depois com Douglas Packer, num lance que explodiu na
trave.
No fim do jogo, ainda
houve tempo para uma confusão generalizada. Jonatas Belusso foi
expulso no último minuto do jogo, por causa de uma entrada dura
contra um botafoguense. E depois do apito final, com a confusão que
se gerou, Eduardo Arroz também levou cartão vermelho.
Botafogo 0 x 0 Treze
Genivaldo,
Ferreira, Magno Alves, André Lima e Alex Cazumba; Zaquel, Pio, Lenilson
(Leomir) e Doda; Rafael Aidar (Cléo Paraense) e Frontini (Warley).
Gilson,
Birungueta, Oliveira, Douglas e Fernandes (Fabinho Cambalhota); Sapé,
Esquerdinha, Douglas Packer e Clébson; Jailson (Eduardo Arroz) e Jonatas
Belusso.
Técnico: Marcelo Vilar
Técnico: Givanildo Oliveira
Gols: -
Cartões amarelos: Pio (Botafogo) e Douglas Packer (Treze). Cartões vermelhos: Jonatas Belusso e Eduardo Arroz (Treze)
Por Globo Esporte PB
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