Após ser rebaixada no “tapetão” no “Caso Héverton”, a Portuguesa ganhou mais um problema para a sequência do Campeonato Paulista Chevrolet. Isso porque os meias Souza e Héverton prometem acionar a Justiça do Trabalho e até comunicar o Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo (Sapesp) sobre os salários atrasados do Brasileirão de 2013.
A Lusa conviveu durante todo o segundo semestre de 2013 com a rotina de atrasos nos pagamentos de salários, premiações e até mesmo de auxílio moradia. Alguns jogadores, que inclusive já deixaram o Canindé, estão até com cinco meses de salários em aberto.
O primeiro que já começou a se organizar para pleitear seus direitos é
Souza. Atualmente defendendo o Ceará, o ex-meia de São Paulo e
Fluminense vai acionar a Justiça Trabalhista. Além disso, ele também
pretende acionar o Sapesp.
O mesmo caminho deve ser seguido por Héverton, pivô da perda de pontos
da Lusa no Brasileirão, que culminou na queda. Emprestado ao Paysandu, o
jogador reclama que teria de receber cerca de R$ 500 mil entre salários
e luvas que não foram pagas.
Sem riscos
Apesar das ameaças de ações na Justiça, a Portuguesa não corre o risco de perder pontos no Paulistão Chevrolet por conta dos salários atrasados. Isso porque o regulamento da competição deixa claro, em seu artigo 18, que a punição só ocorrerá quando um jogador inscrito no Paulistão reclamar os pagamentos.
Apesar das ameaças de ações na Justiça, a Portuguesa não corre o risco de perder pontos no Paulistão Chevrolet por conta dos salários atrasados. Isso porque o regulamento da competição deixa claro, em seu artigo 18, que a punição só ocorrerá quando um jogador inscrito no Paulistão reclamar os pagamentos.
Neste caso, o jogador em questão teria de comunicar a inadimplência ao
sindicato, que por sua vez enviaria a denúncia ao Tribunal de Justiça
Desportiva de São Paulo (TJD-SP). O TJD estipularia o prazo para o
débito ser quitado.
Caso o clube não solucionasse o problema dentro do prazo estipulado,
perderia três pontos por cada partida disputada, após o reconhecimento
do TJD. “O atraso na remuneração pactuada em contrato
de trabalho, devida ao(s)atleta(s) em condição de jogo nesta
Competição, sujeitará o clube à perda de 03 (três) pontos por partida a
ser disputada depois de reconhecido o descumprimento por decisão da JD e
enquanto perdurar a inadimplência”, diz o artigo.
Para inglês ver...
Embora a regra tenha sido criada no Paulistão de 2012, nunca um clube recebeu a punição por atrasar salários. Muitos clubes já passaram estes edições do Estadual com vencimentos atrasados, mas conseguiram chegar a um acordo com os jogadores, que não acionaram o sindicato com a competição em andamento.
Embora a regra tenha sido criada no Paulistão de 2012, nunca um clube recebeu a punição por atrasar salários. Muitos clubes já passaram estes edições do Estadual com vencimentos atrasados, mas conseguiram chegar a um acordo com os jogadores, que não acionaram o sindicato com a competição em andamento.




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