Segundo
Fernandes, há três semanas, o ritmo da obra na Arena da Baixada indicava que
ela não ficaria pronta a tempo. Foram tomadas, então, três medidas
fundamentais. O primeiro foi um acompanhamento mais próximo do comitê executivo
da Copa do Mundo. A cobrança praticamente se centralizou em Curitiba. Os representantes
da cidade disseram: “Valcke bateu muito duro”. Um comitê de gestão com membros
de todos os órgãos envolvidos foi criado.
Houve também
uma intensificação do fluxo de trabalho no estádio do Atlético-PR. O número de operários
foi ampliado de maneira que fosse alcançada ocupação plena dos dois turnos. Até
mesmo um terceiro turno de trabalho foi criado. De acordo com o secretário,
nenhuma lei foi infringida.
-
Respeitamos a legislação de respeito ao silêncio e o cumprimento das normas
ambientais de uma obra situada no centro da cidade.
Por fim,
houve injeção financeira. O Fomento Paraná, instituição financeira controlada
pelo governo do estado, liberou R$ 38 milhões para garantir a conclusão da obra
em tempo hábil. O novo prazo final determinado é o dia 15 de maio, praticamente
um mês antes do primeiro jogo marcado para a cidade, que será disputado por Irã
e Nigéria no dia 16 de junho.
- O ritmo
apontava para a não conclusão do estádio. Agora, aponta claramente para a
conclusão em tempo e com a qualidade de obra necessária para a realização da
Copa do Mundo.
Os
principais avanços nessas três semanas consistem na instalação do gramado e de
cerca de 15 mil assentos, da cobertura principal do estádio e da energização de
uma estação de abastecimento de energia elétrica para o estádio, aspecto que
tirou o sono do secretário-geral da Fifa, Jèrôme Valcke, por conta da
transmissão das partidas para diversos países.
Porém, a
situação está longe de ser considerada tranquila. A fiscalização será ainda
mais intensa. Aliás, segundo Jèrôme Valcke, se não fosse a intervenção do
governo federal, Curitiba estaria fora da Copa.
- Estou exercendo pressão. Recebemos apoio
enorme do governo federal. Acho que. graças a isso, Curitiba ainda é
cidade-sede. Sem o governo federal, não sei se haveria uma solução.
Participam da cobertura: Alexandre Lozetti, Márcio Iannacca, Martín Fernandez e Vicente Seda
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