Como curiosidade, o revés reforçou a "maldição" da segunda camisa do Barça. O time ainda não conseguiu vencer uma partida em que utilizou o uniforme, inspirado nas cores da bandeira da Catalunha: perdeu um amistoso para o Bayern e empatou com Osasuna, Milan e Atlético de Madrid.
FORÇA CONTRA TÉCNICA
O triunfo dos Leones, aliás, foi justo. Desde o início, a equipe comandada por Ernesto Valverde mostrou mais intensidade e vontade, marcando muito forte no meio de campo e pressionando a saída de bola do Barcelona. Neymar, jogando pela esquerda, teve dificuldades para escapar dos rivais, mas, ainda assim, teve a melhor chance dos catalães, num chute aos 11 minutos, defendido por Iraizoz.
Mesmo numa noite pouco inspirada, o Barcelona chegava com facilidade ao ataque quando conseguia encaixar uma boa troca de passes. O problema é que isso não acontecia com muita frequência. Assim, aos poucos, a força do Athletic foi se impondo à técnica catalã, e os donos da casa melhoraram. Muniain, aos 28, perdeu uma ótima oportunidade, quando, livre na pequena área, chutou fraco para defesa de Pinto.
MUNIAÍN DÁ VITÓRIA AO ATHLETIC
Na segunda etapa, o duelo visto nos primeiros 45 minutos se intensificou. O Athletic continuou apostando na pressão no meio de campo, e o Barça esperava um lampejo de um de seus craques para chegar ao gol. Prevaleceu a estratégia dos anfitriões.
Aos 25 minutos do segundo tempo, veio a recompensa para o Athletic. Herrera desarmou Iniesta na saída de bola do Barça e lançou Susaeta, que cruzou da direita para Muniain, que, livre dentro da área, completou para as redes e deu o triunfo aos bascos.
Em desvantagem, o Barça, surpreendentemente, não teve forças para reagir. O Athletic seguiu apostando na pressão e na marcação forte, neutralizando as jogadas dos catalães. Para se ter uma ideia, o técnico Tata Martino substituiu os dois maestros blaugranas, Xavi e Iniesta. Não adiantou.
Globo Esporte



Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será publicado em breve após ser analisado pelo administrador