Uma das medidas anunciadas é que, a partir de 2015, os jogadores não deverão disputar mais do que sete partidas num período de 30 dias - com exceção, no entanto, dos clubes que estejam nas quartas de final, semifinais e as finais da Copa do Brasil e da Libertadores.
Os atletas gostariam de limitar um número de partidas por clube no ano. Segundo comunicado da entidade, esta é uma questão para ser "discutida entre clubes e seus jogadores, não cabendo à CBF interferir". O mesmo vale, segundo o texto, para o pagamento de salários.
Reunião na CBF juntou dirigentes de clubes e o presidente da CBF, José Maria Marin (Foto: Rafael Ribeiro / CBF)
"O calendário de 2015 já estava aprovado quando um grupo de jogadores manifestou interesse em conversar com a CBF e clubes a respeito de reivindicações diversas. Este calendário atende todos os pleitos apresentados que dependem de decisões da CBF", diz o comunicado, acrescentando que em 2015 o período de férias continuará sendo de 30 dias e que não haverá competições em janeiro.
- O comunicado vem atender ao interesse dos clubes e afeta todos os jogadores. A Comissão foi constituída para negociar com o Governo o fair play fiscal para os clubes. Desenvolvemos um trabalho junto com o Ministério, levamos sugestões. Está tramitando no Congresso o Proforte, e estamos visualizando uma nova reunião com deputados, Ministérios do Esporte e da Fazenda. Não falamos em perdão, mas em pagamento de dívidas - disse Vilson de Andrade.
O presidente do Coritiba informou também que os clubes desejam colocar em prática novidades na relação com os atletas, como a remuneração por produtividade, a limitação da comissão de agentes de jogadores nas transações e a alteração da Lei Pelé para preservação dos direitos dos clubes formadores.
- Temos conversado com os representantes do Bom Senso e discutindo pautas. Foram duas reuniões e estamos indo para a terceira. Os clubes estão levantando questões importantes. Dentro disto, a legislação de atletas, suas contusões, remuneração por produtividade, fair play financeiro que abranja as obrigações trabalhistas, fiscais e junto a fornecedores e demais contratos de natureza civil, limitação de comissão de agentes de jogadores por transações de atletas e alteração na Lei Pelé pela preservação dos direitos dos clubes formadores. Acho que vamos chegar a um bom acordo.
Além de Marin e Vilson de Andrade, participaram os presidentes do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, Corinthians, Mário Gobbi Filho, Vitória, Alexi Portela, e Goiás, João Bosco Luiz de Morais.
Globo Esporte
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será publicado em breve após ser analisado pelo administrador