Após o ataque a um ônibus da Fifa e invasão de um hotel em Salvador, a
Fifa fez um pronunciamento nesta sexta-feira, no início do 'briefing'
diário para a imprensa. O porta-voz da entidade, Pekka Odriozola,
afirmou que nenhuma das seleções solicitou a retirada da competição,
apesar dos rumores de que a Itália estaria pressionando nesse sentido, e
que em nenhum momento foi discutido ou considerado o cancelamento da
Copa das Confederações.
Desde o início da competição, o pronunciamento no início do 'briefing' é
o primeiro sinal real de preocupação da entidade com a situação no
Brasil. Com grandes manifestações acontecendo em diversas cidades do
país, incluindo as que recebem jogos da Copa das Confederações, a Fifa,
até então, mantinha uma postura de não interferir nesse tipo de questão,
sempre ressaltando que era um assunto para as autoridades locais.
Porém, até então, nenhuma das manifestações havia causado danos diretos,
como ocorreu em Salvador.
No Maracanã, torcedor pede 'padrão Fifa' para educação, saúde e segurança (Foto: Agência AFP)
- Apoiamos o direito de liberdade de expressão, desde que de forma
pacífica. Condenamos qualquer forma de violência. Vamos continuar a
monitorar a situção, estamos em constante contato com as autoridades
locais. Em nenhum estágio foi considerado ou discutido pelo COL, pelo
Governo Federal ou pela Fifa o cancelamento da competição. Estamos em
contato com os times, os mantemos informados e não recebemos nenhum
pedido de saída de qualquer das seleções - disse o porta-voz.
Na quinta-feira, dois micro-ônibus da Fifa foram apedrejados por
manifestantes, no bairro do Campo Grande, em Salvador. Em frente ao
Hotel da Bahia, onde membros da entidade máxima do futebol estão
hospedados, os veículos foram depredados e prédio teve a fachada
danificada. Houve uma tentativa de invasão do estabelecimento. A Polícia
de Choque logo chegou ao local para conter o protesto. Usando bombas de
gás lacrimogêneo, spray de pimenta e balas de borracha, além da
cavalaria, os oficiais entraram em confronto com os manifestantes, que
ateavam fogo em objetos na rua.
Saint Clair Milesi, diretor de comunicação do COL, fala sobre protestos (Foto: Vicente Seda)
GE
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