Na Ásia, o sistema de classificação garante as duas melhores seleções de cada grupo no Mundial no Brasil (o Japão, de forma antecipada, já fisgou uma dessas vagas). Aos terceiros colocados resta como consolo a repescagem, etapa na qual duelarão em jogos de ida e volta. Quem passar por esse duelo, disputa a vaga na Copa contra uma seleção da América do Sul (que hoje seria o Uruguai).
Pelo Grupo A, o Uzbequistão recebe o eliminado Catar, enquanto Coreia do Sul e Irã fazem um jogo de disputa direta. No B, a Austrália busca a classificação dentro de casa contra o lanterna Iraque. Com poucas chances de garantir de primeira a vaga, Jordânia e Omã fazem a outra partida da chave em Amã. Veja abaixo a situação de cada uma das seis seleções na disputa asiática.
Coreia do Sul
Semifinalista em 2002, quando sediou a Copa do Mundo ao lado do Japão, a Coreia do Sul está a um empate de assegurar seu lugar no Brasil daqui a um ano. A equipe comandada pelo treinador Choi Kang-Hee busca disputar o oitavo Mundial seguido - o nono em sua história (os asiáticos estiveram na edição de 1954, na Suíça, e depois só voltaram a competir em 1986, no México).
Irã
O Irã depende apenas de suas próprias forças para ir ao Mundial. No entanto, tem a tarefa de vencer a líder Coreia do Sul fora de casa. Um tropeço do Uzbequistão no Catar facilita a vida dos iranianos, independentemente do resultado em Ulsan. Caso a ex-república soviética vença seu compromisso, a equipe de Carlos Queiroz vai precisar, pelo menos, empatar (nesse caso, a vaga será decidida no critério de desempate).
Primeira nação do Oriente Médio a participar de uma Copa do Mundo, feito realizado em 1978, o Irã, vice-líder do Grupo A com 13 pontos, tem três participações em Mundiais no currículo (após a estreia, foi à França, em 1998, e à Alemanha, em 2006), mas nunca passou da primeira fase da competição.
Uzbequistão
Uzbequistão busca estrear em Mundiais (Reuters)
Garantido ao menos na repescagem, o Uzbequistão precisa vencer para
garantir logo a sua primeira classificação para uma Copa do Mundo. Para
não ter que tirar a diferença no saldo de gols, é bom torcer ainda por
uma vitória sul-coreana em Ulsan. Ex-república soviética, o Uzbequistão
se filiou à Confederação Asiática de Futebol (AFC) em 1994.Austrália
Com o Japão já classificado, a Austrália é a favorita para ficar com a segunda vaga do Grupo B. Vice-líder da chave com dez pontos, depende apenas de seus próprios esforços diante do lanterna e já eliminado Iraque dentro de casa. Se empatar, garante sua passagem para o Brasil sem precisar da repescagem, desde que o Omã não vença.
- No nosso grupo está claro que precisamos continuar alertas. Ainda não é hora de comemorar. O Iraque será um adversário complicado para nós, certamente não vai ser café com leite - alertou Holger Osieck, técnico da Austrália, seleção que mudou-se há menos de dez anos para a Confederação Asiática em busca do maior números de chances de classificação para a Copa do Mundo.
Omã
Na dependência de um tropeço da Austrália contra o lanterna Iraque, o Omã tem um ponto de desvantagem e seis gols a menos de saldo em relação aos Socceroos. Diante da complicada tarefa de garantir a vaga direta, a equipe precisa de um empate fora de casa contra a Jordânia para ir à repescagem.
Na 101ª colocação no ranking da Fifa, pior posição entre os postulantes à Copa de 2014, o Omã começou a disputar as eliminatórias apenas na corrida para um lugar no Mundial da Itália, em 1990, e ainda busca sua primeira classificação.
Jordânia
Entre as seis seleções que ainda sonham com uma das vagas destinadas aos asiáticos, a Jordânia é a que está mais longe do Brasil. A vaga direta é praticamente uma missão impossível. Na prática, além dos três pontos de vantagem, eles precisam tirar uma diferença de 14 gols de saldo. É mais simples derrotar o Omã e buscar a sua primeira classificação para o Mundial na repescagem.
GE
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