Antes mesmo do início do jogo, na entrada da praça esportiva, a Polícia Militar da Paraíba foi orientada a vistoriar todos os torcedores e barrar eventuais faixas e cartazes de oposição à FPF. Muitos delas, portanto, que continham frases endereçadas nominalmente à presidente da entidade máxima do futebol paraibano foram retiradas à força pela polícia e inclusive rasgadas.
Torcida produziu cartazes com frases de indignação (Foto: Jéfferson Emmanoel / Globoesporte.com/pb)
A torcida reclamava, protestava, mas o jogo atrasou o tempo necessário para que as inscrições fossem retiradas. E isto aconteceu sob os gritos dos torcedores sousenses, em bom número no Marizão.
Polícia Militar recolheu os cartazes (Foto: Jéfferson Emmanoel / Globoesporte.com/pb)
Dentro de campo, o árbitro acabava de marcar um impedimento e vendo a resistência da torcida dos donos da casa paralisou mais uma vez o confronto. Por pouco mais de um minuto, até a faixa não ser mais visível.
Segundo o delegado da partida, Ednaldo Almeida, que também é membro da Comissão de Arbitragem da Paraíba, "a atitude adotada pelo árbitro foi em cumprimento ao artigo 188 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva", que de acordo com ele proíbe manifestações de forma desrespeitosa contra entidades e árbitros. No entanto, o referido artigo foi revogado em 2009, ou seja, não tem mais validade.
Uma outra faixa foi colocada, mas como da primeira vez, teve que ser recolhida (Foto: Jéfferson Emmanoel / Globoesporte.com/pb)
A série de protestos da torcida do Sousa
acontece alguns dias depois da confusão de quinta-feira, quando uma
decisão judicial impediu que o Sousa jogasse com o Coritiba pela Copa do
Brasil. O presidente sousense Aldeone Abrantes acusa a presidente
Rosilene Gomes de estar por trás da ação movida pelo CSP e na ocasião
prometeu "guerra" contra a entidade.Indignados com a FPF e em apoio ao presidente Aldeone Abrantes, a torcida do Sousa organizou o protesto contra a entidade, que foi fortemente coibido. Rosilene Gomes é presidente da Federação Paraibana de Futebol desde 1989, completanto 24 anos à frente da entidade. Antes, seu marido Juraci Pedro Gomes já tinha sido presidente entre 1980 e 1986.
Fonte: Agora Esportes
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