Tudo por causa
de negócios feitos com intermediários para adquirir cinco das oito salas
disponíveis no prédio. A CBF pagou R$ 70 milhões pelo imóvel, mas do
anúncio feito por Marin - 27 de junho de 2012 - até a compra ser fechada
- 31 de agosto - o valor cresceu quase o dobro.
De
acordo com documentos obtidos pelo diário, três salas foram obtidas de
forma direta entre a CBF e a BT Empreendimentos, que ergueu o prédio, no
valor de R$ 27.050.000.
Os outros cinco
cômodos, no entanto, tiveram suas cotações colocadas bem acima por causa
dos intermediários. A BT negociou uma sala por R$ 2.543.804 com a
D'Araújo Incorporação, que vendeu para a CBF por R$ 13.950.000; outro
escritório e vagas de garagem foram vendidos pela construtora por R$
902.661 (70%) à Zayd 2025, que repassou à entidade máxima do futebol
brasileiro por R$ 9.925.000 - a BT vendeu diretamente os outros 30% à
CBF por R$ 3.825.000.
Reprodução - Facebook
Já
as outras três salas custaram R$ 8.500.000 à Aprazível Empreendimentos,
e a empresa vendeu os cômodos à CBF por R$ 15.250.000. Ou seja: se a
CBF não tivesse usado intermediários, teria gastado R$ 39 milhões para
adquirir sua nova sede; com eles, subiu para R$ 70 milhões.
Em
nota à Folha, as empresas e a CBF negaram irregularidades na
negociação. "A aquisição e reforma do prédio que abrigará a nova sede da
CBF foram e estão sendo feitas seguindo estritamente as normas e a
legislação vigentes", afirmou a confederação no comunicado.
Fonte: ESPN
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