Em reunião realizada neste sábado, ficou decidido que nenhum torcedor com camisas ou faixas de organizadas terão acesso ao Estádio Amigão
Uma reunião realizada na tarde deste sábado em Campina Grande trouxe
novas determinações para o jogo entre Campinense e ASA de Arapiraca, que
está marcado para as 16h de domingo, no Estádio Amigão, válido pela
final da Copa do Nordeste. Segundo ficou acordado entre o Ministério
Público e a Polícia Militar, torcedores identificados com camisas,
faixas, ou qualquer outro adereço que represente torcidas organizadas de
qualquer clube serão proíbidos de acompanhar o jogo nas dependências do
estádio.
A decisão foi tomada em decorrências dos episódios recentes envolvendo torcedores de Treze e Campinense: na sexta, o presidente de uma torcida organizada do Galo foi assassinado supostamente por conta de brigas com raposeiros. Já nesta manhã, durante o cortejo fúnebre que levava ao cemitério o corpo de Wagner Albuquerque, um encontro entre alvinegros e rubro-negros quase acaba em conflito em pleno centro de Campina Grande.
- Eu acredito que essa decisão para as torcidas organizadas não comparecerem ao estádio foi a melhor para o momento. Tivemos uma importante reunião a tarde e fizemos essa recomendação para que nenhuma torcida organizada esteja presente ao Amigão. Nós estamos vivendo um momento muito importante, uma final de Copa do Nordeste, e é importante que esse momento seja vivido como um jogo de futebol, não como uma praça de guerra - comentou o coordenador do Ministério Público em Campina Grande, promotor Bertrand Asfora.
Ministério Público ameaça extinguir torcidas organizadas
- Nós já estamos estudando isso (extinção das organizadas). Temos investigações em andamento e muito em breve nós vamos dar à sociedade uma resposta sobre a necessidade ou não dessas torcidas organizadas nos estádios. O que tem que ser ressaltado é que o problema não é somente as organizadas, o problema são os marginais que ficam infiltrados nessas torcidas, que andam armados, causando danos materiais, danos físicos a toda uma coletividade - acrescentou o promotor.
Fonte: Globoesporte.com/PB
A decisão foi tomada em decorrências dos episódios recentes envolvendo torcedores de Treze e Campinense: na sexta, o presidente de uma torcida organizada do Galo foi assassinado supostamente por conta de brigas com raposeiros. Já nesta manhã, durante o cortejo fúnebre que levava ao cemitério o corpo de Wagner Albuquerque, um encontro entre alvinegros e rubro-negros quase acaba em conflito em pleno centro de Campina Grande.
- Eu acredito que essa decisão para as torcidas organizadas não comparecerem ao estádio foi a melhor para o momento. Tivemos uma importante reunião a tarde e fizemos essa recomendação para que nenhuma torcida organizada esteja presente ao Amigão. Nós estamos vivendo um momento muito importante, uma final de Copa do Nordeste, e é importante que esse momento seja vivido como um jogo de futebol, não como uma praça de guerra - comentou o coordenador do Ministério Público em Campina Grande, promotor Bertrand Asfora.
Ministério
Público recomendou a proibição de torcidas organizadas no jogo entre
Campinense e ASA neste domingo no Estádio Amigão (Foto: Silas Batista /
Globoesporte.com/pb)
Além de Bertrand, estiveram presentes à reunião o comandante do 2º
Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Souza Neto, o delegado
regional da Polícia Civil, Marcos Paulo Vilela, e outros representantes
do MP. Membros de uma torcida organizada do Treze e também da diretoria
do Campinense também foram ao encontro. Todos assinaram um termo de
audiência se comprometendo a cumprir as determinações estabelecidas no
encontro.Ministério Público ameaça extinguir torcidas organizadas
Promotor Bertrand Asfora disse que pode pedir a extinção das torcidas organizadas em Campina(Foto: Silas Batista / Globoesporte.com/pb)
Ainda na reunião deste sábado, o promotor Bertrand Asfora disse que se
as torcidas organizadas não mudarem essas atitudes violentas, o órgão
vai ter que se posicionar mais incisivamente e partir para sanções mais
drásticas. Bertrand, inclusive, disse que a possibilidade de extinção
das organizadas em Campina Grande.- Nós já estamos estudando isso (extinção das organizadas). Temos investigações em andamento e muito em breve nós vamos dar à sociedade uma resposta sobre a necessidade ou não dessas torcidas organizadas nos estádios. O que tem que ser ressaltado é que o problema não é somente as organizadas, o problema são os marginais que ficam infiltrados nessas torcidas, que andam armados, causando danos materiais, danos físicos a toda uma coletividade - acrescentou o promotor.
Fonte: Globoesporte.com/PB
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