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quarta-feira, 4 de agosto de 2021

CBF mais do que dobra salários dos presidentes de federações estaduais que passou de 20 para 50 mil e foi apelidada de "mensalinho"

Foto: Divulgação
O presidente interino da CBF, Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, aumentou em mais de 100% o valor do repasse para os presidentes das 27 federações estaduais de futebol.
Desde o último dia 30, os cartolas recebem R$ 50 mil mensais. Até então, a entidade pagava R$ 20 mil. São esses dirigentes que votam na Assembleia Geral e nas eleições da CBF.
Além do aumento dessa verba – apelidada de "mensalinho" pelos próprios cartolas que a recebem – a CBF também reajustou o valor enviado para cada federação, de R$ 85 mil para R$ 100 mil por mês. O uso desse dinheiro é justificado como "fomento ao futebol nos estados".
Os oito vice-presidentes da entidade também receberam uma promessa de reajuste nos próximos meses. Eles já recebem cerca de R$ 20 mil mensais.
Além de Nunes, são vices da CBF: Fernando Sarney (Maranhão), Gustavo Feijó (Alagoas), Marcus Vicente (Espírito Santo), Francisco Noveletto (Rio Grande do Sul), Ednaldo Rodrigues (Bahia), Castellar Guimarães (Minas Gerais) e Antonio Aquino Lopes (Acre).
A CBF continua também pagando os salários de Rogério Caboclo, presidente afastado. Os vencimentos dele são de R$ 340 mil. O ordenado de US$ 20 mil (cerca de R$ 104 mil) foi suspenso pela Conmebol após o afastamento.
Questionada pela reportagem, a CBF não respondeu sobre o motivo do aumento do pagamento mensal aos cartolas e do desembolso para "fomento ao futebol nos estados".
No último balanço da entidade, o de 2020, a entidade contabilizou ter gasto R$ 30 milhões nessa rubrica. A CBF faturou R$ 716 milhões ano passado, com superávit de R$ 48,8 milhões.
O presidente da Ferj (Federação de Futebol do Rio de Janeiro), Rubens Lopes, informou que não recebe o "mensalinho". A Ferj continua recebendo a verba do fundo de "fomento ao futebol nos estados".
O aumento para os dirigentes aconteceu na reta final do processo realizado pela Comissão de Ética do Futebol contra Rogério Caboclo, afastado da presidência da CBF desde 6 de junho, dois dias depois de o ge ter revelado a existência de uma denúncia de assédio moral e assédio sexual contra ele. O dirigente nega as acusações.
A investigação interna sobre o caso de Rogério Caboclo já foi concluída e está na câmara de julgamento da Comissão de Ética, que deve chegar a uma conclusão nas próximas semanas. Este parecer então precisa ser apreciado pela Assembleia Geral da CBF, formada por presidentes das 27 federações estaduais de futebol.
O afastamento de Rogério Caboclo detonou uma das maiores crises da história da CBF. Nesta semana, uma decisão judicial de primeira instância chegou a nomear os presidentes do Flamengo, Rodolfo Landim, e da Federação Paulista, Reinaldo Carneiro Bastos, como interventores na confederação. Essa decisão foi derrubada em seguida pelo Tribunal de Justiça do Rio.

Globo Esporte

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