Alegando falta de pagamento, Paraná Clube encerra terceirização com FDA Sports - Esporte do Vale

Ultimas

Esporte do Vale

O Portal de Esportes do Vale do Sabugi

test banner

Post Top Ad

Responsive Ads Here

Ads

Responsive Ads Aqui 2

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Alegando falta de pagamento, Paraná Clube encerra terceirização com FDA Sports

Vila Capanema (Foto: Nadja Mauad)
O Paraná Clube decidiu encerrar a terceirização do departamento de futebol com a FDA Sports. A empresa não pagou a parcela atrasada, e o clube deve acionar a Justiça. O vínculo entre as partes iria até a metade de 2023.
Desde junho no clube, com aval da Justiça, a FDA pagou apenas uma parcela do aporte prometido. A empresa tinha até quarta-feira para acertar a segunda cota, mas não o fez. O Tricolor, assim, vai procurar seus direitos judicialmente.
O caso, de fato, já é discutido juridicamente. A FDA pediu uma explicação ao Tricolor sobre a venda do meia Thiago Alves para o Fortaleza, pois alega que não foi informada da transação e teria direito a uma parte do valor, abaixo dos R$ 500 mil. O clube prepara uma resposta para os próximos dias.
O processo de saída da empresa, contudo, já começou há uma semana. Representante da FDA, Arthur Ferreira pediu demissão do cargo de gerente de futebol menos de um mês após assumir. Um dia antes, os jogadores já não treinaram em protesto pelos salários atrasados.
O atraso salarial varia em relação aos jogadores. Quem chegou para a Série C tem um mês em atraso, enquanto remanescentes do estadual têm dois meses de direitos de imagem e dois em carteira. Já os funcionários estão entre três e quatro meses.
A FDA prometeu investir R$ 2,9 milhões em 2021, dividido em sete parcelas de pouco mais de R$ 400 mil. A empresa brasileira contava com apoio de uma organização chinesa, que desistiu de injetar dinheiro, e não conseguiu nova fonte de recursos. A ideia era diminuir o aporte para R$ 230 mil mensais, rejeitada pelo Paraná.
Outro problema decorrente desse imbróglio é sobre o Ato Trabalhista, intervenção judicial que o clube se encontra desde março de 2018 e consiste em destinar 20% da receita do clube para pagamento de dívidas trabalhistas.
Da Série A para a Série D? Paraná tenta evitar a terceira queda em quatro anos
No despacho de junho, a juíza Marli Gomes Gonçalves afirmou que os salários não podem atrasar por mais de 15 dias sob pena de perda do benefício de reunião das execuções.
Além da questão financeira, a saída da FDA Sports afeta o elenco atual, reformulado com saídas e chegadas desde o início de sua gestão. Com a terceirização encerrada, os atletas da empresa que restaram dificilmente permanecerão no grupo paranista.
Os atletas atualmente no elenco, vindos da empresa, são: Neguet, Alex Murici, Samuel, Janderson Maia, Sillas, Araújo Love, Andre Ferreira e Gabriel Correa. Já Waldson, Romulo Costa, Erivan, Luigi e Samuel deixaram o clube antes do término.
Outros 27 atletas já rescindiram desde o começo da temporada, sendo 21 reforços da atual temporada. (Veja a lista)
Fundada em 2016 e com sede em Caruaru, Pernambuco, a FDA é gerida pelo empresário Fagner Marcos da Silva. Ele e clube não deram entrevistas coletivas sobre o assunto até agora.
Vice lanterna do grupo B, com 10 pontos, o Paraná volta a campo no domingo, às 18h, fora de casa, pela 14ª rodada da Série C. O confronto direto contra o São José-RS, três pontos acima e primeiro time fora da ZR.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário será publicado em breve após ser analisado pelo administrador

Publicar anúncio principal

Responsive Ads aqui