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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Sem calendário, jogadores da Paraíba sobrevivem de torneios de várzea

A temporada de 2016 teve um aspecto diferenciado e negativo para o esporte paraibano. Ainda no mês de outubro, o futebol profissional do estado entrou, literalmente, de férias, com as equipes locais eliminadas do Campeonato Brasileiro das séries C e D - e também com o fim da 2ª divisão do estadual. Só que, ainda faltando quase três meses para o ano acabar, muitos dos atletas em atuação na Paraíba precisam buscar alternativas para sobreviver no meio do futebol. E essa alternativa tem sido se empregar em equipes que disputam competições amadoras estado afora. Na várzea, os jogadores profissionais costumam ganhar uma média de R$ 400 por competição, mas o que chama atenção são as premiações oferecidas ao time vencedor. A quantia paga pode chegar até R$ 7 mil, a exemplo de um torneio realizado no sertão no fim de semana passado.
Na cidade de Itaporanga, no sertão do estado e famosa por sediar o “Torneio Poeirão”, uma das competições amadoras com maior participação de equipes em todo o país, vários jogadores que até poucos dias atrás estavam disputando competições oficiais, alguns deles até sendo campeões, encontram refúgio para a falta de calendário profissional. A disputa é tradicional e organizada por Duvan Ferreira, que confirma o interesse permanente dos jogadores profissionais em participar do campeonato.
- A gente sempre tem jogador profissional vindo participar aqui do campeonato. Acho que eles não podem ficar parados depois que terminam os jogos oficiais e vêm aqui reforçar as equipes. É bom para eles que continuam jogando e também é bom para reforçar o time e deixar o campeonato em um nível alto. Todo mundo sai ganhando - disse o organizador do evento, que acontece na zona rural de Itaporanga.
Profissionais e peladeiros
E, como era de se esperar, na hora de a bola rolar, atenção toda especial para os atletas profissionais. Marcação cerrada, às vezes, dura mesmo. Se o futebol já é levado a sério normalmente, imagina com essa grana toda em jogo. Manoel Filho disputou o Campeonato Paraibano da segunda divisão pelo Nacional de Patos, acabou eliminado na segunda fase e agora tem que correr atrás do prejuízo para se virar durante esse período de entressafra no esporte local.
- Depois que acabou o Paraibano, muitos jogadores ficaram sem opção. Então, quando aparecem esses campeonatos, mesmo sendo amadores, a gente busca participar porque sempre tem uma premiação boa e também é uma forma que a gente encontra para manter o condicionamento. O prêmio é muito importante e dá uma ajuda boa no orçamento, mas tem que lembrar também que daqui a pouco voltam os times profissionais e quem estiver preparado acaba se saindo melhor - disse o atacante, que defendeu as cores da Sociedade Emas no campeonato de várzea chamado de Torneio de Duvan.
Campeões em campo
Só para se ter uma ideia da importância do torneio realizado em Itaporanga, outros atletas com bastante rodagem na Paraíba, como o lateral Zé Wilker, que jogou em praticamente todas as equipes do Sertão, e o meia Enercino, campeão da segunda divisão pelo Esporte de Patos e que também disputou a Série D deste ano pelo Serra Talhada, estiveram em campo por uma das equipes, mas acabaram sendo eliminados logo na primeira fase da competição. No final, o título ficou com a equipe da Sociedade Emas, que se preocupa agora em dividir os R$ 7 mil de premiação entre seus atletas.

GLOBOESPORTE.COM/PB
FOTO: RAFAELA GOMES/TV PARAÍBA

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