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segunda-feira, 23 de junho de 2014

No 100º jogo em Copas, Brasil decide seu futuro na Copa do Mundo, Hulk volta a equipe



A seleção brasileira define hoje seu rumo na Copa do Mundo de 2014. Sairá da partida contra Camarões, às 17 horas, no Estádio Mané Garrincha, sabendo se continua no torneio e, em caso de classificação, qual será o caminho para chegar à final, dia 13 de julho, no Maracanã. Para isso, precisará reencontrar o horizonte perdido na Copa das Confederações com o mesmo time que há um ano parecia pronto, mas perdeu sua essência em dois jogos no Mundial.
O próprio Luiz Felipe Scolari parecia convencido da necessidade de mudanças. Após o jogo contra o México, admitiu fazer alguma modificação além da simples volta de Hulk no lugar de Ramires. Paulinho e Fred eram os mais ameaçados por substituições que simplesmente não aconteceram.
“Não vou fazer mudança nenhuma. Confio no time que coloquei no primeiro jogo”, cravou Felipão, que mais adiante fez uma defesa feroz de Paulinho. “Confio cegamente no Paulinho.”
Pouco antes, o capitão Thiago Silva havia feito o mesmo com Fred. “Ele não tem de fazer gol todos os jogos. Se não fizer gol e abrir espaço para o Neymar e o Oscar fazer, ele ficará feliz. Certeza que amanhã [hoje] o Fred vai tirar esse peso das costas”, afirmou.
Com o mesmo time, Felipão busca retomar a fórmula da Copa das Confederações. Quer a marcação sob pressão desde o início que sufocava adversários. Camarões, mesmo eliminado, diz saber como repetir explorando outro elemento, a pressão sobre a seleção de não estar classificada. “O Brasil vai tentar nos dominar rapidamente, ainda não está classificado. Vamos tentar nos despedir com uma boa imagem”, disse o camaronês Makoun.
Camarões deixar uma boa imagem fatalmente será sinônimo de um desastre para o Brasil. Desde a Copa de 1978, na Argentina, a seleção não chegava à última rodada da primeira fase sem ter vencido os dois jogadores anteriores. O Mundial de 1966 foi o último com queda na primeira fase. Hoje, a seleção precisa empatar para passar ao mata-mata e ganhar para fazê-lo à frente de Croácia ou México, que decidem a outra vaga.
Quando o Brasil entrar em campo, Chile e Holanda já terão definido o primeiro e o segundo colocados do Grupo B. Portanto, a seleção saberá o que terá de fazer para encarar este ou aquele adversário. Também saberá o caminho até a decisão.
Se for primeiro, joga em Belo Horizonte (oitavas), Fortaleza (quartas) e novamente BH (semifinal). Embora, em tese, diminua o risco de cruzar com a Holanda já na próxima fase, pode ter pela frente o segundo colocado do grupo da morte nas quartas de final (Itália ou Uruguai). Na semifinal, um iminente duelo contra Alemanha ou França, duas equipes de melhor futebol até o momento.
Passando em segundo, terá um roteiro 1,5 mil quilômetros mais longo. Passa por Fortaleza, Salvador e São Paulo. Começaria fatalmente contra os holandeses. Teria, nas quartas, provavelmente uma seleção de pouca tradição – Costa Rica ou Costa do Marfim. E poderia duelar com os argentinos já na semifinal. Um caminho que o Brasil espera desenhar com vitória e, se possível, o bom futebol que outras seleções já apresentaram dentro do Mundial.
“Queremos passar ao mundo a impressão de uma equipe bem coesa, que joga futebol coletivo. A gente pensa em entrar para vencer. Se vai dar espetáculo, é outra coisa, é consequência”, resume Thiago Silva.

Fonte: Gazeta do Povo

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