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quinta-feira, 14 de julho de 2022

Ex Campinense e Perilima, volante Ezequias perde luta contra a leucemia e morre aos 22 anos

Ezequias descobriu que estava com leucemia quando estava defendendo o Campinense na Série D de 2021 (Foto: Daniel Lins / Campinense)
Morreu nesta quarta-feira, com apenas 22 anos de idade, o volante Ezequias, que há pouco mais de um ano lutava contra uma leucemia. O jogador foi diagnosticado com a doença no fim de junho de 2021 e, após o tratamento desgastante para tentar se curar da doença, ele não resistiu e encerrou precocemente sua carreira no futebol e, pior, sua vida.
A confirmação da morte de Ezequias foi feita por familiares e amigos, assim como pelo Campinense, último clube que ele defendeu profissionalmente. Revelado pela Perilima, o volante foi emprestado para a Raposa, para disputar a Série D do Campeonato Brasileiro de 2021, mas precisou se afastar das atividades para iniciar o tratamento, tão logo descobriu que estava com leucemia.
Até o fechamento desta matéria, ainda não havia informações confirmadas sobre o velório e o sepultamento do jogador. Ezequias de Figueiredo Medeiros nasceu em 9 de março de 2000 e tentava se firmar como profissional no futebol quando foi diagnosticado com a doença.
Do diagnóstico à morte
O drama de Ezequias começou em 28 de junho de 2021, quando o volante sentiu fortes dores pelo corpo e foi dispensado do treino no Campinense. No dia seguinte, ele passou mal enquanto estava em casa, em Campina Grande, e buscou atendimento em uma UPA da cidade. Após alguns exames, ficou constatado que o jogador estava com o número de plaquetas abaixo do normal e necessitava de transfusões de sangue.
Precisando de um tratamento especializado, Ezequias foi transferido um dia depois para o Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa, referência em oncologia. De início, a família preferiu omitir o diagnóstico de leucemia, tanto que os clubes do jogador — a Perilima, a quem pertencia seu passe, e o Campinense, a quem estava emprestado — divulgaram apenas que ele estava com uma doença hematológica aguda. Mas, em seguida, a informação sobre o volante estar com leucemia se tornou pública. Os dois clubes, inclusive, lançaram campanhas para ajudar o jogador, tanto com doações de sangue quanto financeiramente.
Ezequias passou quase um mês no Hospital Napoleão Laureano, sendo submetido a sessões de quimoterapia. Ele teve alta no dia 30 de julho e voltou para Campina Grande, mas com a necessidade de seguir tratamento, apenas um pouco menos intenso que o das primeiras semanas. Seriam necessárias idas regulares à capital para seguir monitorando a situação.
Naquele momento, passado o impacto inicial de receber o diagnóstico, mesmo ciente de que o caso ainda era grave, Ezequias mostrou otimismo sobre se recuperar o quanto antes e voltar a jogar futebol.
Eu cheguei em casa, e meu sobrinho estava brincando de jogar bola. Eu já estou agoniado, doido para jogar. Fui chutar a bola para ele e acabei com uma reclamação da minha mãe (risos). Estou muito ansioso para voltar a jogar. É o que eu gosto de fazer. É meu sonho — comentou o atleta na ocasião.
Por algum tempo, Ezequias vinha respondendo bem ao tratamento. Mas chegou a um momento em que seu quadro de saúde se agravou, e seu organismo já dava sinais de que sucumbiria à doença. Nesta quarta-feira, ele perdeu a luta contra a leucemia. Morreu, aos 22 anos, pondo fim também a muitos sonhos que ainda tinha para realizar no futebol.
Campinense lamenta a morte do atleta
Por meio de sua conta oficial no Instagram, o Campinense lamentou a morte de Ezequias. Relembrando a passagem do jogador pelo clube, a diretoria rubro-negra prometeu prestar homenagem ao atleta no jogo do próximo sábado, no Amigão, contra o Ferroviário, pela Série C do Campeonato Brasileiro. A tendência é que também seja respeitado um minuto de silêncio em tributo ao volante.
Quem também se pronunciou sobre a perda foi o presidente do Campinense, Danylo Maia. Por meio de sua conta pessoal no Twitter, o dirigente prestou condolências à família do jogador, a quem definiu como um bom menino.

Por Redação do GE
João Pessoa

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