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sábado, 30 de abril de 2022

Causos & Lendas do Nosso Futebol: Você se Lembra de Dadinha?

 
Ele é mais um filho da cidade de Patos, celeiro de grandes atletas do nosso passado. Nasceu no dia 11 de dezembro do ano de 1951, foi por seus pais registrado com o nome de EDUARDO VIEIRA DE SOUSA, mas para o mundo da bola ele ficou conhecido como o firme lateral esquerdo “DADINHA”.
Ainda adolescente, batia muitas peladas nos campos de futebol da denominada morada do sol, quando foi descoberto e chamado para jogar no Fluminense, de seu Totó, equipe amadora existente na década de 60. Quando foi no ano de 1969, o seu futebol seguro, que defendia e apoiava pela lateral esquerda, já havia chamado a atenção das equipes profissionais, quando foi negociado - trocado por material esportivo - para jogar no Esporte Clube de Patos, então comandado pelo grande desportista Zéu Palmeira. Com a camisa alvirrubra do patinho, “DADINHA” jogou dois anos e em seguida foi transferido para o Nacional Atlético Clube.
Na equipe alviverde do sertão, Dadinha jogou por quatro anos seguidos, tanto de lateral esquerdo como na função de quarto zagueiro, sempre marcando com lealdade e quando necessário apoiando os seus companheiros de ataque. Ele fez parte de uma excelente geração de bons jogadores criados no famoso canário do sertão. Quem não se lembra de Chico Alegria, João Grilo, Dinaldo, Messias, Pistola, Bastinho, Tico, Clóvis e tantos outros.
Quando foi no ano de 1976, com os nossos estádios Almeidão e Amigão já inaugurados, o DADINHA foi negociado para jogar no Campinense Clube, equipe que havia disputado o campeonato nacional e que formaria um grande elenco. No antigo Plínio Lemos, onde funcionava a sede da famosa raposa, ele morou e conviveu com Leone, Jorge Flávio, Chico Explosão, Rubens Salim, Sandoval, Paulinho, Valnir, Vavá, Fernando e vários outros companheiros que vestiram e honraram o uniforme rubro-negro. DADINHA passou um ano defendendo o time aristocrático da Serra da Borborema.
Em seguida, resolveu retornar para a sua querida cidade de Patos e jogar novamente no Nacional Atlético Clube, time que lhe deu visibilidade para o futebol. Com 34 anos, vestindo o uniforme alviverde, ele pendurou as suas famosas chuteiras. Hoje, aposentado, DADINHA reside na cidade de João Pessoa, trabalha com arte para complementar o orçamento e ocupar a mente.
Mas quando o final de semana chega, ele pega nas fotografias e nos jornais da época, de imediato surge um sorriso em seus lábios, lembrando de bons fatos que ocorreram em sua carreira de atleta profissional. Época em que não se ganhava dinheiro e não se tinha boa estrutura, mas o futebol era jogado com amor e bastante qualidade.
Para nós torcedores, cronistas e desportistas paraibanos, ficou a certeza de que o senhor EDUARDO VIEIRA DE SOUSA, o popular “DADINHA”, escreveu o seu nome com tintas douradas e perpétuas na brilhante história do futebol paraibano.

Por Serpa Di Lorenzo
Historiador, Membro da ACEP e APBCE
falserpa@oi.com.br

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