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sexta-feira, 11 de março de 2022

Repetir no Brasil o que fez com futebol no Equador é o objetivo da LaLiga

 
Javier Tebas, presidente da LaLiga, quer dar consultoria para formatação de liga de clubes no Brasil (Foto: Reprodução / WFS Live)
A disputa de diferentes grupos para tentar abocanhar uma fatia em uma possível liga de clubes do futebol brasileiro terá a presença de um novo ator na próxima terça-feira (15). O presidente da espanhola LaLiga, Javier Tebas, virá ao país para dar uma palestra a representantes de clubes no auditório do banco de investimentos XP.
Tebas é o convidado ilustre que o banco trará para tentar convencer os dirigentes a assinarem com o projeto da XP para a formatação da liga. O mandachuva do futebol espanhol contará o case da liga espanhola, que vem se transformando desde 2015, quando passou a negociar coletivamente todas as propriedades comerciais do futebol da Espanha.
Além disso, a função de Tebas será apresentar como a LaLiga poderia trabalhar em parceria com a liga brasileira para formatá-la e ajudá-la a buscar investidores internacionais. Esse modelo seria uma evolução do que a LaLiga fez em 2018 com o futebol equatoriano. À época, a liga espanhola “apadrinhou” a formatação e o lançamento da Liga Pro, que desde então tem organizado as duas primeiras divisões do futebol do Equador.
No Brasil, a ideia é fazer o mesmo movimento. A LaLiga seria consultora da liga brasileira, que por sua vez teria a XP como intermediária na busca por investidores. Entre os possíveis interessados estaria o fundo de investimentos CVC, que recentemente fez acordo para comprar parte dos direitos de mídia dos clubes da LaLiga.
Espera-se que, na reunião desta terça-feira (15), Tebas dê mais detalhes de como é a relação com o fundo e de que forma ele ajudou a equilibrar as finanças dos clubes espanhóis, que não precisaram recorrer a empréstimos para se recuperar do baque financeiro causado pela pandemia.
A chegada de Tebas e a consultoria da LaLiga são ingredientes novos na discussão sobre a formatação da liga de clubes no Brasil. Os clubes optaram por tentar primeiro buscar um investidor para, então, criar a entidade que os represente.
Inicialmente, os clubes estavam propensos a assinar com a Codajas, grupo liderado por Luis Zveiter e que tem Ricardo Fort, colunista do Portal Máquina do Esporte, como consultor. O grupo chegou a dizer que teria US$ 1 bilhão garantidos para investir na liga, mas não conseguiu confirmar a proposta. Atualmente, o grupo se uniu ao banco de investimentos BTG para tentar buscar investidores para a liga.
Com isso, abriu-se caminho para novos postulantes ao cargo. As agências LiveMode e 1190 se uniram para tentar assumir a gestão comercial da liga, mas até agora não convenceram os clubes a assinar com elas.
A demora para uma definição provocou um racha entre os clubes. Dez clubes que estão na Série A do Brasileirão e são times de menor torcida anunciaram a criação do grupo Forte Futebol para negociar em bloco. Do outro lado, ficaram os demais clubes, que estão tentando negociar uma união para tentar, pelo menos, criar o produto para depois buscar o investidor.
Na próxima terça-feira (15), haverá um novo capítulo da novela que já se arrasta há quase um ano, quando os clubes anunciaram que formatariam a liga no Brasil representando os clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro.

Com informações Portal Máquina do Esporte

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