Federação Carioca tira direitos de transmissão de plataforma que defendeu o nazismo - Esporte do Vale

Ultimas

Esporte do Vale

O Portal de Esportes do Vale do Sabugi

test banner

Post Top Ad

Responsive Ads Here

Ads

Responsive Ads Aqui 2

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Federação Carioca tira direitos de transmissão de plataforma que defendeu o nazismo

A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, a FFERJ, rompeu nesta terça-feira com os Estúdios Flow, que estavam transmitindo um jogo por rodada do Campeonato Carioca em um dos seus canais no seu Youtube, o Flow Sport Club. O motivo foi a fala em apologia ao nazismo de um apresentador na segunda-feira.
De forma irresponsável, o apresentador Bruno Aibu, mais conhecido como Monark, de 31 anos, do Flow Podcast, defendeu durante o programa na noite desta segunda-feira a existência de um partido nazista – isso mesmo leitor, um apresentador com microfone disse exatamente isso.
Ao saber do fato, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro não pensou duas vezes e tirou os direitos de transmissão de um jogo por rodada do Estúdios Flow. “A FFERJ, defensora da igualdade, do respeito e contrária a qualquer tipo de preconceito, anuncia o rompimento do contrato com o Estúdios Flow, responsável pelo podcast Flow Sport Club que transmitia jogos do Campeonato Carioca de 2022, por apologia ao nazismo, regime cujos crimes contra a humanidade até os dias de hoje causam horror a qualquer um que preze pela vida”, escreveu a FFERJ, em nota nas redes sociais.
No Brasil, é considerado crime fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas e objetos de divulgação do nazismo, conforme o artigo 1º da Lei 7.716/89. Caso seja caracterizado o ato de divulgar ou comercializar materiais com ideologia nazista, a pena pode variar entre um a três anos de prisão e multa.
Em conversa com os deputados federais Tabata Amaral (PSB-SP) e Kim Kataguiri (Podemos-SP), Monark começou dizendo que a “esquerda radical tem muito mais espaço do que a direita radical” e, na sua opinião, “as duas tinham que ter espaço”.
“Eu sou mais louco do que vocês. Eu acho que tinha que ter partido nazista reconhecido pela lei”, afirmou. A deputada, então, o interrompe e lembra: “Liberdade de expressão termina onde a sua expressão coloca a vida do outro em risco. O nazismo é contra a população judaica. Isso coloca uma população inteira em risco.” Monark insiste e diz que “se um cara quisesse ser anti-judeu, eu acho que ele tinha o direito de ser”. E pergunta: “Você vai matar quem é anti-judeu? […] Ele não está sendo anti-vida, ele não gosta dos ideais [dos judeus].”
Monark insiste e diz que “se um cara quisesse ser anti-judeu, eu acho que ele tinha o direito de ser”. E pergunta: “Você vai matar quem é anti-judeu? […] Ele não está sendo anti-vida, ele não gosta dos ideais [dos judeus].”

Esporte Paulista

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário será publicado em breve após ser analisado pelo administrador

Publicar anúncio principal

Responsive Ads aqui