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quinta-feira, 22 de julho de 2021

Atacante paraibano Matheus Cunha tem artilharia do ciclo olímpico como trunfo para brilhar nas Olimpíadas pelo Brasil

Matheus Cunha comemora um dos gols marcado contra os Emirados Árabes, na preparação do Brasil para os Jogos Olímpicos (Foto: Lucas Figueiredo / CBF)
Ao subir ao gramado do Estádio Nacional de Yokohama, em Tóquio, Matheus Cunha estará grifando a realização de mais um sonho de vida. Com a camisa da Seleção Brasileira, o paraibano terá a missão de ser o camisa 9 de uma equipe que vai em busca de sua segunda medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Artilheiro deste ciclo olímpico, o atacante, que hoje veste a camisa do Hertha Berlin, da Alemanha, tem tudo para fechar este momento especial de sua carreira no topo mais alto do pódio e com o expressivo sorriso, já característico do atleta, sinalizando o alcance de mais uma conquista em sua trajetória no futebol.
Neste ciclo para os Jogos Olímpicos de Tóquio, Matheus Cunha foi quase uma das unanimidades nas convocações. O jogador de 22 anos, inclusive, sempre deu boas respostas ao treinador André Jardine. Ao todo, ele acumula 16 gols marcados em 19 compromissos com a camisa verde e amarela. Os números de destaque do artilheiro, somados à companhia de jogadores para lá de talentosos no elenco, certamente inspiram otimismo por uma campanha que pode deixar o Brasil como medalhista de ouro em mais uma edição dos Jogos Olímpicos.
O bom momento de Matheus Cunha tem sido de uma regularidade destacável no futebol. Isso porque, antes mesmo de vestir as cores do Hertha Berlin, ele já se destacava e comandava o ataque do RB Leipzig. Tamanho talento e consecutivas respostas dentro das quatro linhas renderam talvez um dos seus grandes momentos no futebol, quando foi convocado para a seleção principal para as duas primeiras rodadas das Eliminatórias da Copa do Mundo do Catar, em 2022, substituindo o então lesionado Gabriel Jesus.
Paixão desmedida pelo futebol
Não adiantava. Matheus Cunha, quando criança, não queria saber de outra coisa que não fosse brincar de futebol com seus amigos, com os mais adultos ou fosse com quem fosse. Essa paixão sem limites fez com que, aos 11 anos, ele se destacasse e fizesse brilhar os olhos de um empresário que o levou até o tradicional Coritiba, no Sul do país. Dali, a brincadeira começava a tomar rumo.
Matheus nunca brincou com outra coisa que não fosse futebol. Tinha época do colégio que, se tivesse uma sala com 20 crianças, ele ganhava 14 bolas e dois presentinhos. Desde sempre o negócio dele é a bola. Ele ia para a praça, e os adultos colocavam ele no jogo — disse Luziana Cunha, a sua mãe.
Depois de um tempo atuando na base do Coxa, ele se transferiu para o futebol europeu, onde jogou pelo Sion, da Suíça. Desde então, ele pouco pôde estar presente em aniversários dos familiares, datas especiais, como, por exemplo, os dias das mães e dos pais. O preço de viver um sonho com toda a entrega que merece ser desfrutada tem lá um preço bem alto a ser pago. Mas a torcida de casa sustenta também os objetivos de Matheus no futebol, como diz a sua irmã Mariah Cunha, que garantiu churrasco ao longo das madrugadas antes, durante e depois dos jogos do Brasil.
O sentimento é de realização. As conquistas dele são conquistas da família. Todos os sonhos que ele realiza são cultivados por todos nós. Vamos ficar a noite inteira fazendo bolão, churrasco. O horário do churrasco lá de casa vai ser à noite... até de manhã — afirmou.
Muito apegado à sua família, aos seus amigos e às suas origens, Matheus Cunha esteve em João Pessoa dias antes de se encontrar com a delegação brasileira em São Paulo e seguir viagem para o Japão. Foi o último momento de se abastecer de confiança e das boas energias que qualquer pessoa só consegue absorver perto de quem ama.
Já do outro lado do mundo, o foco do atacante passa diretamente por representar bem as cores do Brasil e, sobretudo, fazer com que o povo brasileiro — e o paraibano — sinta orgulho do seu representante, que, inclusive, faz questão de cobrar engajamento da torcida.
Estou me preparando ao máximo para que chegue o dia e esteja todo mundo pronto para cumprir todas as expectativas. Não esqueçam: acompanhem os jogos e torçam por seus conterrâneos — pediu o camisa 9.
O Brasil se encontra no Grupo D das Olimpíadas. A Alemanha, a Arábia Saudita e a Costa do Marfim são as concorrentes na chave em busca das duas vagas na próxima fase da competição. A estreia da seleção acontece contra a temida Alemanha, reeditando a final dos últimos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, em 2016. A bola rola às 8h30 desta quinta-feira, em Yokohama.

Por Vitor Oliveira 
GE João Pessoa

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