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domingo, 23 de maio de 2021

AUTOMOBILISMO DE LUTO: André Ribeiro morre aos 55 anos vítima de câncer no intestino

 
André Ribeiro competiu nas 500 Milhas de Indianápolis em 1995 (Foto: Indycar)
O automobilismo brasileiro está de luto neste domingo (23). Morreu André Ribeiro da Cunha Pereira aos 55 anos, em decorrência de um câncer de intestino. O brasileiro passou pela Indy entre 1995 e 1998, com três vitórias no período.
A informação foi confirmada pela Group1 Automotive, empresa em que o ex-piloto trabalhava como Diretor de Relacionamento e Desenvolvimento de Negócios.
“Comunicamos com pesar o falecimento, no dia 22 de maio, de André Ribeiro da Cunha Pereira, nosso diretor da área de relacionamento e desenvolvimento de negócios com as montadoras. Em decorrências das restrições sanitárias, o velório e sepultamente do André foram restritos aos familiares. Lamentamos profundamente esta perda e desejamos que Deus conforte os familiares”, disse o comunicado da Group 1 Automotive.
Ribeiro teve a passagem pela Indy como grande destaque na carreira. Entre 1995 e 1998, correu por Tasman e Penske, conquistando três vitórias. A principal conquista foi na Rio 400 de 1996, a primeira corrida da categoria em solo brasileiro, no Rio de Janeiro. Também venceu a New England 200 de 1995, em New Hampshire, e a Michigan 500 de 1996.
Após uma temporada ruim com a Penske em 1998, abandonou as pistas com apenas 31 anos. Mas não abandonou a paixão por carros e se juntou ao empresário Roger Penske para comandar três concessionários de veículos em São Paulo, sua cidade natal. Em 2002, ainda se aliou ao colega Pedro Paulo Diniz para promover as categorias Fórmula Renault e Copa Renault Clio no Brasil.
A carreira de André começou no kart em 1986, aos 19 anos, com direito a vitórias seguidas nas Duas Horas de Interlagos e vices no Campeonato Paulista. Ainda passou pela Fórmula Ford Brasileira em 1989 e, depois, seguiu para a Europa, onde correu na Fórmula Opel e Fórmula 3.
Em 1994, foi para os Estados Unidos e competiu na Indy Lights. Lá, teve uma disputa ferrenha com o britânico Steve Robertson e fechou como vice-campeão, apenas 9 pontos atrás do rival, chegando a superar nomes de peso do grid, como Greg Moore e Patrick Carpentier.
Na Indy, estreou em 1995 pela modesta equipe Tasman, onde conseguiu vitória em New Hampshire no fim da temporada e ficou em 17º no campeonato. Em 1996 teve seu melhor ano, com duas vitórias e diversos resultados expressivos, fechando a disputa em 11º. O último ano na equipe, 1997, teve problemas com o chassi Lola, até a troca no meio da temporada para o Reynard, quando reagiu e fechou em 14º.
No último ano da Indy, em 1998, correu pela Penske. Apesar de estar na maior equipe do grid, sofreu com os muitos problemas do time e fez apenas 13 pontos, fechando em 22º. No fim do ano, largou o automobilismo.

Lance!

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