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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Alecrim, Santa, River-PI e Altos! Rafael Araújo “mita” com quatro acessos em Brasileiros: “Façanha”

Foto: GE
Mal sabia dona Maria Gonçalves que seu filho adotivo, o pequeno Rafinha, criado nas ruas sem calçamento de Vitória de Santo Antão, no Pernambuco, se tornaria Rafael Araújo, dono de quatro expressivos acessos em campeonatos brasileiros. A mais recente marca obtida pelo hoje veterano jogador de 36 anos entrou para os livros de história graças ao sucesso do Altos na Série D em 2020. O zagueiro viveu experiências semelhante em Alecrim (Série D), Santa Cruz (Série B) e River-PI (Série D), mas, desta vez, ele está perto de ir mais longe: pode coroar pela primeira vez uma subida de divisão nacional com a taça de campeão nas mãos.
Rafael Araújo e a mãe — Foto: Arquivo pessoal
Rafinha virou gente grande no Santa Cruz, onde era opção no elenco do histórico vice-campeonato da Série B de 2005. Após o adeus ao clube que o formou, o defensor frequentou divisões inferiores e se aventurou no Alecrim, do Rio Grande do Norte, que ganhou de presente uma vaga na debutante Série D de 2009, ano de criação do torneio. Naquela ocasião, o time de Rafael Araújo só parou nas semifinais ao perder para o campeão São Raimundo-PA. Um enorme feito para ele e o clube potiguar.
Rafael Araújo no Alecrim — Foto: Arquivo Pessoal
- É uma façanha maravilhosa para a minha vida. Quando eu estava no Santa Cruz, em 2003, no meu segundo ano como profissional, fui campeão pernambucano em 2005 e vice-campeão da Série B. Tivemos o acesso à Série A do Brasileiro. Infelizmente não tive uma caminhada muito boa depois desses títulos, e fui para o Vitória-PE, o time da minha cidade, e machuquei meu joelho, passando quase um ano parado. Não desisti, continuei até chegar no Potiguar, de Mossoró, onde recomecei a caminhada. Em 2009, eu vesti a camisa do Alecrim e aconteceu do time conseguir o acesso - recordou o jogador.
Uma nova guinada na carreira estava a caminho. Depois do fracasso na tentativa de subir de divisão com o River-PI, em 2014, Rafael virou titular absoluto de uma das maiores versões do Galo de todos os tempos. No Tricolor, ele conquistou seu terceiro acesso nacional na carreira e ficou com o vice-campeonato na Série D 2015.
Entre idas e vindas em diversos clubes, o “forasteiro”, como ele mesmo se define, voltou ao futebol piauiense, desta vez como veterano no alto dos seus 36 anos. A missão era levar o Altos à Série C. E a classificação foi fruto de uma campanha arrasadora: melhor desempenho geral entre os times da primeira fase e vitórias no mata-mata sobre Rio Branco-AC, Salgueiro e Marcílio Dias, este último com direito a goleada por 5 a 1 no jogo do acesso. O filho de dona Maria foi titular.
- Eu estava no momento da minha vida de muita turbulência tanto profissional como familiar, buscando recomeçar e, ao mesmo tempo, pensando em buscar outro meio de seguir a vida, largar o futebol. É muito importante chegar nessa terra e ser consagrado com mais um acesso no estado, em ver uma nova história sendo desenhada na minha carreira. É muito gratificante para minha vida deixar um grande legado em uma terra que tenho muito carinho. Que eu possa junto com os companheiros fazer com que o futebol venha ficar mais alegre. Muito grato a Deus por tudo isso – completou.
A chance de emoldurar o acesso do Altos na sala de casa com a taça de campeão nas mãos ganha ainda mais importância a partir do próximo domingo. O Jacaré visita o Mirassol, daqui a quatro dias, no jogo de ida das semifinais da Série D 2020. A partida que vai confirmar o classificado à final será no dia 24 de janeiro, no Piauí.
- Eu só tenho que agradecer. Na vida do ser humano, você passa por dificuldade, adquire experiência e maturidade e fico muito feliz, em 10 anos de Série D, conseguir três acessos e, se Deus quiser, vamos brigar para ver se dessa vez eu levanto a taça de campeão (risos). O primeiro objetivo foi conquistado e esperamos dar continuidade e deixar uma história bem marcada no Piauí.

Por Renan Morais 
GE Teresina

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