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sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Atletas do Treze cobram salários atrasados, ameaçam não jogar, e diretoria age emergencialmente

Foto: Cassiano Cavalcanti/Treze FC
Se faltava algum ingrediente para o fim de temporada do Treze se tornar mais dramático, agora não falta mais. Horas antes de o time embarcar para João Pessoa, onde neste sábado precisa vencer o Botafogo-PB para evitar o rebaixamento na Série C do Brasileiro, o Presidente Vargas foi palco de protestos dos jogadores, vandalismo de alguns torcedores e correria da diretoria para tentar remediar os problemas.
Os jogadores cobram salários atrasados - atraso esse que, em meio a algumas informações divergentes, sem confirmação oficial por parte da diretoria, giram em torno de dois a cinco meses. O elenco, inclusive, ameaçou não viajar para a capital paraibana e não entrar em campo contra o Botafogo-PB. Torcedores que foram ao PV prestigiar a saída da delegação apoiaram o protesto dos atletas, mas se excederam e chegaram a depredar o veículo do diretor de futebol do clube, Ivandro Cunha Neto. E, por fim, alguns dirigentes se mobilizaram, levantaram uma quantia em dinheiro, negociaram com o elenco e convenceram os jogadores a viajar.
A saída da delegação trezeana - partindo do PV com destino a João Pessoa - estava prevista para as 17h desta sexta-feira. Com todos os tumultos, o ônibus só iniciou a viagem às 20h30. É que, segundo apurou o ge Paraíba, quando todo o grupo estava reunido para embarcar, os jogadores decidiram cobrar da diretoria esses salários atrasados, condicionando a ida para o jogo a uma solução para esse problema.
Entendendo o posicionamento dos jogadores, os torcedores também protestaram contra a diretoria e, num ato que distingue meros torcedores de vândalos, alguns deles abordaram o diretor de futebol Ivandro Neto quando ele chegava ao PV. Ainda fora do estádio, um pequeno grupo de torcedores atirou pedras do carro do dirigente, causando estragos ao veículo. Ivandro saiu ileso, sem ferimentos físicos.
As informações sobre quantos meses de salários os jogadores alegam estar em atraso são divergentes. Há quem fale em cinco meses, há que garanta serem dois. O GE Paraíba tentou entrar em contato com o presidente do Treze, Walter Cavalcanti Júnior, com o vice Antônio Paiva Filho, mas as ligações não foram atendidas. Através da assessoria de imprensa, o clube informou apenas que não são cinco meses, que alguns jogadores que estão no clube há mais tempo, desde o Campeonato Paraibano, ainda têm valores a receber dos meses em que o futebol esteve parado por conta da pandemia do novo coronavírus e que os atletas que chegaram após essa paralização têm dois meses em atraso.
Ainda de acordo com a assessoria de imprensa do clube, a diretoria chegou a um consenso com os jogadores, tendo pago "50% restantes do mês de setembro", o que teria sido suficiente para convencer os atletas a embarcar para João Pessoa.
Fato é que, não bastasse a missão que o Treze tem para este sábado - vencer o Botafogo-PB no Almeidão, para, então, evitar o rebaixamento para a Série D -, resta saber se os jogadores vão conseguir se concentrar na partida e deixar de lado os problemas extracampo. Se vencer, o Galo permanece na Terceirona e, de quebra, rebaixa o rival. Mas, se perder ou mesmo que empate, então vê o Belo escapar, cai para a última divisão nacional do futebol brasileiro e, de quebra, segue com a questão dos salários atrasados.

Por Redação do GE
Campina Grande

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