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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Secretário de Saúde da Paraíba se opõe ao retorno do público aos estádios: "Aumenta o risco"

Geraldo Medeiros é o representante da Secretaria de Estado da Saúde — Foto: Reprodução / TV Cabo Branco
O Governo da Paraíba se posicionou contrário à liberação de 30% da capacidade dos estádios do Brasil para os torcedores. O protocolo da CBF sobre o tema foi aprovado pelo Ministério da Saúde nessa terça-feira. Apesar disso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), liderada pelo secretário Geraldo Medeiros, garantiu que não tem como dar o aval a essa medida, tendo em vista que isso aumentaria o nível do contágio e disseminação do novo coronavírus por conta das aglomerações que aconteceriam nas entradas e nas saídas do público nas praças esportivas.
Geraldo Medeiros afirmou que enxergou com muita preocupação a aprovação do Ministério da Saúde ao protocolo da CBF para a retomada do futebol. Segundo o Governo Federal, porém, a retomada vai depender das medidas sanitárias de cada estado. E, para o secretário, a Paraíba poderia ter um aumento considerável da Covid-19 se aprovasse a retomada dos torcedores.
Vi com muita preocupação essa aprovação. No estado da Paraíba, o momento é de não comportar qualquer tipo de aglomeração maior. Mesmo com 30% de espectadores nos estádios, isso promoveria aglomerações nas entradas e nas saídas dos locais. Além do mais, aumentaria o risco de transmissão do vírus. Por tudo isso, a secretaria é contrária à volta da torcida aos estádios – garantiu Geraldo Medeiros.
Até aqui, apenas a cidade do Rio de Janeiro sinalizou positivamente para a retomada do público aos estádios de futebol. Inclusive, está previsto para o dia 4 de outubro que o Maracanã receba torcedores para Flamengo x Athetico-PR, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O jornal "O Globo" publicou a notícia na manhã dessa terça-feira. Em julho, o presidente da Comissão Nacional de Médicos de Futebol, Jorge Pagura, dizia que esperava público de volta aos estádios apenas depois da vacina.
Ouça o podcast "Jogo em casa" com Jorge Pagura, da CBF
Na Paraíba, até então, o Treze sempre se mostrou favorável à presença de público nos estádios. O presidente Walter Cavalcanti Júnior, por sinal, desejava contar com a torcida trezeana ainda no Campeonato Paraibano, que, a propósito, foi vencido pelo Galo.
Nesta semana, foi a vez de o Botafogo-PB se apresentar como um entusiasta da ideia. O vice-presidente administrativo e de futebol, Renato Beltrão, afirmou que está de acordo desde que existam protocolos de segurança. O dirigente botafoguense ainda relacionou o assunto à retomada da economia com a reabertura de shopping centers. Para Renato, é menos arriscado ter torcida na arquibancada do que público num ambiente fechado como são shoppings.
Geraldo Medeiros informou que nenhum clube procurou a Secretaria de Estado da Saúde para tratar do assunto, mas indicou que a decisão não deve ser revista pelo órgão por um bom período. Vale ressaltar que, em junho, quando a conversa era pela retomada da prática do futebol profissional, o secretário informou que não deveria aprovar o retorno dos jogos, pois não se tratava de uma atividade essencial. No entanto, em meados de julho, o Campeonato Paraibano voltou a ser disputado mesmo com a situação de pandemia da Covid-19 no estado ainda sendo preocupante.
No último domingo, o Liverpool, do brasileiro Fabinho, venceu o Chelsea por 2 a 0; Campeonato Inglês retornou sem a presença do público nos estádios, algo que vai permanecer por pelo menos mais seis meses — Foto: Michael Regan/Reuters
No último domingo, o Liverpool, do brasileiro Fabinho, venceu o Chelsea por 2 a 0; Campeonato Inglês retornou sem a presença do público nos estádios, algo que vai permanecer por pelo menos mais seis meses — Foto: Michael Regan/Reuters
Pelo mundo, o tema da volta do público aos estádios ainda é bastante polêmico e questionável, com alguns países, como a França, liberando, em julho, 5 mil torcedores por cada partida. Contudo, o caso mais recente é o da Inglaterra, onde as conversas pela liberação da torcida estavam bastante adiantadas. Mas, com o aumento no número dos casos do novo coronavírus no país, o primeiro-ministro Boris Johnson decidiu adiar a discussão sobre o assunto em, pelo menos, seis meses.

Por Cisco Nobre 
GE João Pessoa

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