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quinta-feira, 16 de julho de 2020

Red Bull Bragantino vai ser referência no Brasil, diz zagueira Ingryd

Na semana passada, o Red Bull Bragantino anunciou através de redes sociais o elenco para a disputa do Paulistão Feminino 2020. É a primeira vez que o clube forma uma equipe para a categoria. Campeão do Brasileirão Série B ano passado com um elenco recheado de promessas, o Massa Bruta copiou a fórmula de sucesso do futebol masculino para o feminino, contratando diversas jovens jogadoras, muitas delas com passagens por categorias de base da seleção brasileira, como é o caso de Ingryd, zagueira campeã sul-americana sub-20 em 2018.
Em entrevista exclusiva ao Resenha Rapidez, programa semanal de entrevistas transmitido ao vivo via Facebook, a atleta falou mais sobre a carreira, o cenário atual da modalidade no país e as expectativas para a temporada e para o esporte pós-pandemia. A entrevista na íntegra está disponível no Youtube.
Por que escolheu se transferir para o Red Bull Bragantino?
Eu tinha outras propostas, mas essa me agradou muito mais. Eu já estava querendo voltar ao Brasil, porque não me adaptei ao futebol português e quando recebi a proposta (do Red Bull Bragantino) eu não pensei duas vezes. Ainda mais por ser um clube que está nos oferecendo muita coisa durante esse momento, então aceitei a proposta. Tenho certeza que o Red Bull Bragantino vai ser um clube de referência daqui a 1 ou 2 anos.
Como está sendo treinar a distância?
Acho que a comissão técnica se organizou muito bem em relação a isso. Estão fazendo de tudo para estarmos o mais próximas possível. Todos os dias estamos fazendo live treinando - treino tático, treino técnico, treino supresa, etc. São várias coisas que estão fazendo para nos unirmos no momento em que a gente está vivendo.
Qual é o seu estilo de jogo?
Eu sou uma zagueira técnica, não sou muito rápida, estudo muito sobre tática, acho que isso é cada vez mais importante no futebol de hoje em dia, o estudo está evoluindo muito. Não sou de dar porrada, mas se precisar eu chego firme. Meu ponto forte é a parte técnica. Não gosto de dar chutão, prefiro que meias e volantes apareçam para jogar. Também vou para a área defensivamente e ofensivamente.
Passagens por seleções brasileiras de base.
Eu comecei no Juventus (Mooca) e eu era bem novinha mesmo, enquanto o Juventus já tinha time profissional. Então, um certo dia fui fazer um teste lá, a treinadora era a Emily Lima, que depois treinou a seleção principal. Durante o teste, eu tinha apenas 14 anos e estava jogando com mulheres de 25 anos. Fiz o treino, dei 10 voltas no campo e no outro dia nem fui mais porque não aguentava mais andar. Na mesma semana, me ligaram falando que eu fui convocada pra seleção sub-17.
De onde surgiu a vontade de ser jogadora de futebol?
Acho que isso surgiu desde quando eu estava na barriga da minha mãe (risos). Desde pequena, minha mãe queria comprar uma boneca e eu queria bola. Eu ficava chutando batata, laranja no meio da cozinha e acho que isso veio do incentivo da minha família. Meu pai jogou futebol por muito tempo e meu irmão quase virou atleta profissional. Foi um incentivo da minha família em geral.
Desde o ano passado, a CBF obriga os times da primeira divisão do futebol nacional masculino a terem equipes femininas. Qual é a importância disso?
A obrigatoriedade influencia muito. Você ter um São Paulo, um Palmeiras, um Red Bull Bragantino, isso ajuda a atletas treinarem aqui no Brasil com profissionais qualificados e não somente fora do país. Agregou muito em relação ao futebol feminino, que agora tem duas divisões nacionais. Se tivesse antes (obrigatoriedade), provavelmente já teria a oportunidade de ser campeão (mundial). Tem muita menina querendo jogar bola, muita menina boa e que antes não tinha a oportunidade. Também não adianta o clube só montar o elenco com 25 atletas e não ter o suporte que a gente precisa, mas um dia a gente chega lá.
Atualmente, a seleção brasileira é comandada por uma treinadora mulher - Pia Sundhage. Qual é a importância de uma mulher em cargos importantes na comissão técnica?
É a primeira vez que tenho uma treinadora mulher. A Ferroviária foi campeã brasileira em cima do Corinthians com uma mulher treinando. Esses cargos estão sendo muito importantes para a evolução do futebol feminino, tanto treinadora, quanto preparadora física, nutricionista, terapeuta. As mulheres estão tomando conta.

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