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quarta-feira, 6 de maio de 2020

Cleibson Ferreira, do Nordeste brasileiro para o mundo

Sempre temos exemplos de jogadores brasileiros fazendo sua carreira fora do Brasil, poucas vezes ou ultimamente muito pouco se fala de treinadores.
Hoje falamos com o mister Cleibson Ferreira, e nesta conversa falamos um pouco de sua trajetória internacional, Cleibson Ferreira é natural de Recife e com trabalhos em diversas equipes brasileiras.
Mister boa noite, agradecemos a cordialidade em nos dispor de seu tempo para uma conversa, neste momento difícil com o coronavírus estamos interagindo com alguns profissionais do futebol para que os mesmo conte um pouco de sua trajetória e nos passar um pouco de seus conhecimentos.
O Sr trabalhou em diversas equipes brasileiras, e já alguns anos vem atuando no exterior, queremos nesta conversa falar um pouco deste momento, poder passar para os leitores um pouco de sua trajetória no exterior.
Mister como surgiu o convite para trabalhar no exterior?
Já algum tempo eu fui procurado pelo gerente de futebol da equipe do Destroyers que assim que saiu o seu treinador, outro brasileiro (Bira), ele me fez um convite, mas infelizmente naquele momento não foi possível acertarmos, eu estava apalavrado com outra equipe brasileira e não poderia quebrar a minha palavra.
Essa equipe foi o Sousa da PB?
Sim, eu havia me comprometido com o presidente e não iria quebrar minha palavra.
Arrepende-se de não ter quebrado a palavra? 
Não me arrependo, independente do como tenha acontecido, tudo acontece na hora certa.
E como finalmente você pode aceitar co convite?
Foi após o campeonato Alagoano, o Renato voltou a me procurar e mesmo havendo proposta de outras equipes brasileiras eu não pensei duas vezes em aceitar ir comandar a equipe do Destroyers.
O Sr levou toda a sua comissão técnica?
Não, eu só levei o preparador físico Ticiano Filinto, que já havia trabalhado comigo no Maranhão Atlético clube onde fizemos um bom trabalho juntos aonde chegamos à semifinal.
E como foi comandar a equipe do Destroyers na Liga Boliviana?
Foi bom, desafio muito interessante, equipe da serie A nacional, chegamos a ficar muito próximo de conseguir entrar na vaga da Copa Sul Americana, seria lindo, mas infelizmente não conseguimos a vaga, mas foi uma experiência legal, um desafio bom de enfrentar, e da mesma forma que aconteceu como as outras equipes que já trabalhei, me acrescentou muito para o meu desenvolvimento profissional.
Vemos no seu histórico profissional uma passagem também pelo futebol da Oceania, em um outro continente, como surgiu esta outra experiência profissional?
Da mesma maneira da primeira, me surgiu o convite através do gerente Laudrup, era interessante os objetivos traçados, não pensei duas vezes.
E como é o fator idioma?
Na Bolívia não tive problema, pois já tinha o conhecimento uma fluência do espanhol por já ter trabalhado como atleta em lugares que falavam o espanhol, na Oceania tive um pouco mais de dificuldade por se tratar do inglês, não para todos os momentos dos trabalhos, porque consigo me comunicar, mas para alguns casos precisei de um interprete.
O Sr estar novamente no futebol boliviano, pretende seguir até quando neste país?
Estou bem estabelecido no país, pretendo cumprir com o objetivo que a minha atual equipe me propôs e depois ver o que acontece.
Como estão os trabalhos neste momento do COVID-19?
Da mesma forma da maioria dos clubes do mundo, trabalhando de forma individual com assessoria online, conversando com os atletas sobre a importância desta conscientização do se cuidar.
Mister, sabemos que existe algumas sondagens de clubes da Guatemala, Costa Rica e Paraguai. Qual será o destino que o senhor irá decidir após encerrar seu vinculo, seguirá para um destes países ou voltará para o Brasil? 
Realmente eu não tenho pensado muito nisso, até porque existe a possibilidade de continuar aqui na Bolívia, não descarto nenhuma destas possibilidades, tenho os meus objetivos e pretendo seguir um passo de cada vez.
Por sua consolidação fora do Brasil , consolidando a sua carreira no exterior vejo como difícil um regresso próximo ao nosso futebol brasileiro, ou estou enganado?
Amigo serei sincero, dar seqüência a minha carreira internacional é importante, tenho alguns objetivos e sonhos a realizar e um deles é comandar alguma seleção Nacional e isso é um projeto de médio a longo prazo, e estou construindo os degraus aos poucos, mas isso não estou descartando um retorno ao Brasil.
A seleção brasileira não faz parte deste objetivo?
Tem muita gente na frente, a fila é gigante e de gigantes (risos)
A seleção Boliviana faz parte?
Aqui também tem muita gente boa, apesar de que a seleção é treinada por um venezuelano, o Cesar Farias, que vem fazendo um bom trabalho atualmente, mas recentemente esteve com o comando da seleção o Boliviano Eduardo Villegas e anterior a este o Maurício Soria, eu ainda acrescentaria o nome do Alvaro Peña um outro treinador nacional com grande capacidade para comandar a seleção nacional, foi campeão com o Jorge Wilstermann, fizemos um curso juntos recentemente da FIFA, um excelente profissional que tenho o maior respeito e admiração, e se um dia quem sabe eu estiver mostrando um grande trabalho, com resultados expressivos em alguma competição nacional e internacional porque não pensar em seleção, mais isso é um processo com os pés no chão, dia a dia, trabalho pós trabalho.
Uma coisa é certa para onde quer que eu vaia, sempre vai existir grandes profissionais para os grandes cargos, temos que nos tornar grandes para ocupar estas vagas e estamos nisso nos fortalecendo para quem sabe um dia eu realizar este objetivo profissional.
Falando sobre o futebol brasileiro e a nossa seleção brasileira, o Sr compactua com a saída de Tite?
Eu vejo o Brasil com memória curta, Tite foi quase uma unanimidade que era o mais capacitado para este cargo, ganhou tudo que podia com o Corinthians e agora já não serve? Acho que ele é super competente para o cargo, mas se houver mudança o Brasil tem grandes nomes como o Renato Gaucho fazendo algum tempo grande trabalho a frente do Grêmio e o professor Vanderlei Luxemburgo pelo seu histórico e momento no Palmeiras.
Professor, o que o Sr pensa sobre a invasão de treinadores estrangeiros no Brasil?
Uma excelente oportunidade de aprender novas tendências, métodos e idéias diferentes, uma concorrência saudável. Cabe a nós brasileiros nos atualizarmos sempre, a polemica é desnecessária, eu sou um estrangeiro e sei que trabalho é trabalho seja em sua pátria ou não, quando saímos queremos mostrar o nosso melhor, contribuir não apenas para a nossa equipe e sim para toda a região, para todo o país e é isso que estes estão fazendo no Brasil, estão contribuindo para o futebol brasileiro.
Mister, muito obrigado por dispor deste tempo para a nossa equipe, foi muito agradável e importante essa conversa, como sempre de muita serenidade e sabedoria.
Desejamos sucesso nos seus planos e objetivos profissional.

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