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sexta-feira, 31 de maio de 2019

Coluna de Eduardo Araújo: ESTÁDIOS


Despesa, custo ou investimento? Um bom gestor deve iniciar o debate acerca de qualquer gasto respondendo a questão. Assim, todos os desembolsos realizados são gastos. Entretanto, despesas, custos e investimentos são espécies diferentes de saída financeira.
Despesas são verdadeiramente um mal necessário, ou seja, é aquele gasto não diretamente ligado ao objetivo primordial do negócio. É dizer: independentemente dos frutos do seu empreendimento, os valores deverão ser pagos, tais como energia, aluguel, água.
Já os custos são os valores ligados ao produto final. Aumentando a produção ou serviço, invariavelmente serão majorados os desembolsos. Por exemplo, FGTS, salários, transporte.
D’outra banda, temos os investimentos, as saídas financeiras com a expectativa de majorar a lucratividade do negócio. É um verdadeiro gasto bom, podendo ser aplicado na redução de despesas e custos, melhoria da imagem, modernização de gestão e procedimentos, enfim, todo e qualquer dispêndio que gere retorno de lucratividade.
Tomando por base as premissas acima, o gestor do negócio futebol deve, ao programar o desembolso financeiro, analisar se a saída desaguará em despesa, custos ou investimento para o seu modelo de empreendimento, buscando sempre o retorno de lucro, como melhoria de estrutura, qualificação dos profissionais, difusão da marca, etc.
A questão é de suma importância para o futebol amador e para a análise da Federação Paraibana de Futebol na hora de realizar dispêndio financeiro nas categorias não profissionais solapadas pela falta de recursos tão necessários à prática desportiva, afinal, são verdadeiros formadores de atletas e seres humanos melhores e, portanto, geram lucro financeiro e social.
Sempre comento que ao gastar com futebol de base e amador, estamos tirando, com baixo valor de investimento, crianças e jovens das ruas e das drogas, e, ainda que não virem atletas profissionais, com certeza serão cidadãos melhores e mais qualificados, principalmente quando associamos a prática desportiva ao estudo.
Assim, fica nítido que todo gasto realizado no futebol amador e de base é INVESTIMENTO. Ter um calendário amplo, com competições organizadas, fomenta a formação de atletas auxiliando verdadeiros guerreiros da bola a tirar nossos jovens do caminho incorreto.
Basta apenas pensar que cada equipe tem em torno de 30 atletas por categoria, ou seja, a cada competição com dez equipes teremos cerca de 300 jovens praticando esporte. Em 2017, a título de exemplo, foram realizadas três competições com a participação de equipes amadoras (sub 15, 17 e 20), totalizando 61 elencos, em torno de 1800 atletas.
De certo, base é investimento, ampliar a facilidade e o acesso às competições pelos clubes formadores é investimento, pensar e buscar políticas públicas como o Programa Boleiros do Distrito Federal é investimento. Nossos amadores são formadores e precisam ser tratados com o respeito que merecem pelo trabalho não só desportivo, mas também de viés educacional feito.

Eduardo Araújo
Advogado
eduardomarceloaraujo@hotmail.com

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