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sexta-feira, 26 de abril de 2019

Coluna de Eduardo Araújo: Evoluir Sempre

Intrínseco à sociedade atual a velocidade impressionante das mudanças nos diversos campos da nossa vida. Evoluir passou a ser um pressuposto básico, adaptar-se virou requisito fundamental, elemento basilar para viver coletivamente.
No esporte não poderia ser diferente. O futebol evoluiu rapidamente no quesito força e velocidade, tornando o jogo cada vez mais dinâmico e intenso, afastando-se das premissas formais que o permeavam, fruto de seu nascedouro, a Inglaterra.
A FIFA considera que o tempo ideal de bola “efetivamente” rolando é sessenta minutos e, por isso, realizou uma série de mudanças com o fito de tornar o jogo ainda mais dinâmico, reduzindo a perda de tempo.
O International Board (IFAB) trouxe à tona doze mudanças, das quais cinco são confirmações de situações hodiernamente comuns nas partidas e outras sete visam mudar aspectos comportamentais dos atletas e integrantes de comissão técnica.
Dentre estas mudanças de comportamento podemos citar a obrigação dos jogadores da equipe que irá bater uma falta se distanciarem pelo menos um metro da barreira, bem como a substituição pela saída mais próxima, evitando aquelas chatas paralisações e “escoltas” até a linha central do gramado.
Medida que causará grande impacto é a ampliação da utilização de cartões amarelos para os membros da comissão técnica, inclusive com a possibilidade dos Regulamentos Específicos estipularem a suspensão pelo acúmulo, de maneira similar ao que já ocorre com os atletas.
Uma das modificações para aumentar a dinâmica do jogo é a possibilidade de saída dentro da área no tiro de meta, ainda proibida, mas que facilitará a aproximação e os passes curtos, tão utilizados no futebol moderno.
Infelizmente, na contramão da nítida intenção do International Board, uma das inovações é a paralisação automática do jogo caso a bola toque no árbitro e a anulação de qualquer jogada de gol que envolva toque na mão. Ao meu sentir a regra retira do árbitro o necessário subjetivismo na análise da situação específica.
No Brasil, segundo o novo chefe da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol, Leonardo Gaciba, as mudanças começarão a valer desde a primeira rodada das quatro séries do Brasileirão. D’outra banda, no restante do mundo, a FIFA estipulou a vigência a partir de 01 de junho.
Evoluir significa realizar uma série de atos tendentes a criar desenvolvimento harmonioso em um setor determinado. Não se olvida que as mutações nas regras trazidas pelo International Board são evidentemente benéficas e tendem a dar vazão ao seu intento primordial: majorar o tempo de bola rolando e a dinâmica do jogo. Estaremos de olho e na torcida, pois a confirmação do intento do IFAB só o tempo trará.

Eduardo Araújo
Advogado
eduardomarceloaraujo@hotmail.com

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