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sexta-feira, 29 de março de 2019

TAPETÃO: CSP acusa Esporte de Patos de escalar jogador irregular e quer rebaixamento do clube sertanejo

Josivaldo Alves quer que o Esporte seja punido com a perda de pontos no estadual, o que salvaria o CSP do rebaixamento — Foto: Reprodução / TV Cabo Branco
Imbróglio à vista. A primeira fase do Campeonato Paraibano chegou ao fim na última quarta-feira, mas pode acabar se prolongando nos tribunais desportivos do estado. Isso porque o CSP, rebaixado no Grupo B, acusou o Esporte de Patos, quarto colocado na chave, de escalar um atleta de forma irregular na décima rodada do estadual. É o atacante Carlos Caaporã, que foi suspenso por duas partidas pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e que, segundo a diretoria do Tigre, teria ido a campo na última quarta-feira, contra o Nacional de Patos, mesmo sem condições legais para isso. Caso o Alvirrubro sertanejo seja julgado e punido por isso, deve cair para a última colocação da chave, sendo rebaixado no lugar do clube de João Pessoa.
Tudo começou na quarta rodada do Campeonato Paraibano. A partida era Esporte de Patos x Serrano-PB, no Estádio José Cavalcanti. O Patinho vinha muito mal no estadual, havia perdido os três primeiros confrontos e chegava pressionado. A cobrança foi tanta que, ao abrir o placar para o time alvirrubro, o atacante Caaporã, em vez de comemorar, foi direto para a arquibancada cobrar a própria torcida. Com ânimos elevados, o jogador acabou xingando os torcedores e, , foi expulso diretamente pelo árbitro Marcelo Aparecido de Souza.
Na súmula, o árbitro alegou o ato de indisciplina do jogador: "Aos 34 minutos do 1º tempo, expulsei o jogador de nº 11, o senhor Carlos Santos Freitas (Caaporã), por, após marcar o gol para a sua equipe, na comemoração, mostrar o dedo do meio de ambas as mãos aos torcedores de sua equipe, que se encontravam atrás do gol". [sic]
Na rodada seguinte após expulsão, Caaporã não encarou o Nacional de Patos, pela quinta rodada do Paraibano — Foto: Divulgação/FPF
A expulsão resultou em bronca por parte da comissão técnica e da diretoria do Esporte, além do fato de o jogador não ter jogado o clássico contra o Nacional de Patos na rodada seguinte, a quinta.
O tempo passou e, no último dia 21 de março (após a nona rodada e antes da décima), Caaporã foi julgado pelo Pleno do STJD e, por decisão unânime, foi punido com duas partidas de suspensão. O primeiro o atacante já havia cumprido contra o Nacional de Patos, na quinta rodada, mas, na visão do CSP, ele não poderia estar em campo na última quarta-feira, novamente contra o Naça, agora pela décima e última rodada da primeira fase do Paraibano, pois teria que cumprir o segundo jogo de suspensão.
Pleno do STJD pune Caaporã em dois jogos de suspensão — Foto: Divulgação / STJD
E, tendo essa interpretação, o CSP, por meio do seu treinador e presidente do Conselho Deliberativo, Josivaldo Alves, disse que está em passo de espera das devidas providências da FPF e também do Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol da Paraíba (TJDF-PB).
– Eu acredito que automaticamente, tanto a FPF quanto a comissão disciplinar do Tribunal vão aplicar a lei, que é a punição ao Esporte. Se for preciso, nós vamos colocar um advogado para que o correto aconteça. Eles infringiram o regulamento. Na última rodada, eu não pude escalar dois jogadores por suspensão. É o justo, o correto – afirmou Josivaldo Alves.
O GloboEsporte.com também entrou em contato com o presidente do Esporte de Patos, Davi Leitão, e com o TDJF-PB, mas as ligações não foram atendidas.


Por Cisco Nobre 
Globoesporte.com/João Pessoa

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