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sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Coluna de Eduardo Araújo: Arbitragem

Com a Operação Cartola, o futebol paraibano viu-se inserido no nefasto contexto da suspeita de manipulação de resultado, subsumindo-se a hipótese do art. 242 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, qual seja, dar ou prometer vantagem indevida a membro de entidade desportiva, dirigente, técnico, atleta ou qualquer pessoa natural mencionada, para que, de qualquer modo, influencie o resultado de partida, prova ou equivalente.
Em decorrência da denúncia formulada pelo Ministério Público Estadual, vários dirigentes e árbitros foram suspensos e banidos do futebol pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva, reduzindo drasticamente o quadro de profissionais paraibanos, forçando uma reestruturação veloz e contínua para no mínimo de tempo possível superar a dificuldade que impera na Casa da Bola.
O tema é polêmico e muitos tendem a tergiversar sobre o assunto buscando agradar gregos e troianos, evitando desgaste da imagem. Nunca foi nossa política, pois sem o enfrentamento dos problemas, fazendo uma análise detida e buscando soluções, nunca sairemos do mar de lama em que se encontra o nosso futebol.
Pois bem, parece-me que a solução encontrada pela atual gestão da Federação Paraibana de Futebol foi entregar à Confederação Brasileira de Futebol o problema e deixar que a entidade maior dê os encaminhamentos que entender necessários.
Não se ouvida a imperatividade de parceria entre as Federações e a Confederação, primordialmente em nosso Estado, diminuto quando comparado a outros superiores no ranqueamento nacional e no poderio financeiro.
Entretanto, tenho convicção em dizer que temos profissionais extremamente qualificados, os quais podem e devem ser treinados pela CBF e outras Federações próximas. Porém, desde a Comissão de Arbitragem, nós, PARAIBANOS, devemos cuidar dos nossos interesses, enfrentando os obstáculos, encontrando as saídas e colocando-as em prática.
Além do caráter que deveria ser ínsito a todo ser humano e, por si só, impedir a ocorrência de atos fraudulentos, outros atos devem ser realizados para prevenir e combater a manipulação de resultados, alguns simples e baratos, outros mais complexos, demorados e com elevado custo, um deles inevitável no longo prazo: a profissionalização.
Inicialmente, acredito que deveríamos fomentar e capacitar os árbitros de nosso quadro, valorizando-os e estimulando uma renovação positiva. Outrossim, a contratação de uma empresa especializada para criar sistemas de prevenção e combate, com auditoria e cursos, seria essencial para trazer de volta a credibilidade tão afastada do nosso futebol estadual pelos últimos acontecimentos vivenciados pela FPF.
Dado o limite espacial da coluna, impossível dissecar o tema profundamente, mas serve como o início de um brainstorm social e desportivo para levantar possibilidades de resolução. Qual a sua opinião?

Eduardo Araújo
Advogado
eduardomarceloaraujo@hotmail.com

2 comentários:

  1. Show Eduardo.precisamos sim,pessoas qualificadas como você pra gerenciar o Nosso Futebol. Espero que tudo se Esclareça e prevaleça o Correto

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  2. Show Eduardo.precisamos sim,pessoas qualificadas como você pra gerenciar o Nosso Futebol. Espero que tudo se Esclareça e prevaleça o Correto

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