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terça-feira, 21 de agosto de 2018

Matheus Cunha, o atacante paraibano da seleção sub-20 que a Série A nunca viu

No Brasil, ele é pouco conhecido. Não atuou profissionalmente por aqui e saiu antes mesmo de completar 20 anos. Mas na Europa, o nome de Matheus Cunha é analisado com muito carinho por diversos clubes grandes para o futuro. Atacante com boa mobilidade, 1,84m de altura e nascido em 1999, ele rivaliza com nomes como Vinícius Júnior, Paulinho e Rodrygo na preferência de alguns dos observadores europeus e também já foi convocado para a seleção sub-20. Ele lembra, em alguns aspectos, Roberto Firmino (o que não quer dizer, em hipótese alguma, que seja o "Novo Roberto Firmino", que fique claro).
Para começar, ambos são nordestinos e migraram para o Sul. Firmino, alagoano de Maceió, foi para o Figueirense. Matheus, paraibano de João Pessoa, para o Coritiba. Mas o primeiro ainda jogou profissionalmente no Brasil antes de se mandar para o Hoffenheim, clube pequeno da primeira divisão alemã que investiu pesado em um processo de formação e captação de jovens jogadores ao redor do mundo. Mesmíssima aposta do RB Leipzig, que comprou Matheus por 15 milhões de euros recentemente junto ao Sion, da Suíça, que o havia comprado junto ao Coxa.
Em campo, Matheus Cunha e Firmino jogam nas mesmas posições: meia-atacante ou mesmo centroavante. Com a palavra, o próprio jogador.
- O futebol hoje pede que os jogadores sejam versáteis façam mais de uma posição. Me sinto bem tanto como segundo atacante, como o atacante mais avançado. Tenho velocidade, busco a movimentação sempre em direção ao gol e procuro e estar bem próximo da área adversária para não só fazer gols, como também criar oportunidades e conseguir assistências para meus companheiros - diz, em conversa com o blog.
A velocidade, citada por Matheus, é um ponto que o difere de Firmino, que não é exatamente um velocista com os pés, mas raciocina rápido. Uma diferença que, assim como a passagem pela Suíça do paraibano, não anula as semelhanças citadas pelos dois, que buscaram a mesma opção de carreira na Bundesliga: evoluir como jogador em um clube que aposta em jovens.
Matheus Cunha acredita que está em um momento muito bacana, e que irá evoluir ainda mais como jogador no RB Leipzig. Para a alegria da mãe, Luziana, que puxou a orelha do menino quando o viu em ação na Suíça. História que ele conta entre uma gargalhada e outra.
- Quando minha mãe foi ver meu primeiro jogo na Suiça. E, graças a Deus, nesse jogo, o primeiro que minha mãe foi ver na Suiça, consegui fazer gol. De João Pessoa pra Curitiba ela nunca tinha conseguido ir me ver jogar e na Suiça havia sido o primeiro que tinha conseguido assistir. Fiz o gol, tava feliz da vida e fui correndo na direção dela quando acabou o jogo - ela tava na arquibancada bem próxima do campo -, realizado demais por ter marcado no primeiro jogo que minha mãe conseguiu ver. Cheguei feliz da vida, empolgado, e, olha só, tomei uma bronca (risos). Ela disse pra mim que eu tava caindo muito e que tinha que ser mais forte. Que não podia fingir que estava no chão e com dor. É muito gratificante ver minha mãe olhar e ter esse olhar crítico. Disse que cada vez que eu caía ela ficava preocupada achando que eu tinha me machucado (risos).
- Estar entre os convocados diante de tantos grandes jogadores que nós temos no país é muito gratificante. Uma felicidade que não sei explicar. É ir bem quando convocado e trabalhar dobrado para estar, em breve, na seleção brasileira principal - avalia.
Caso essa evolução se confirme, ponto para o já concorrido ataque do futebol brasileiro, que é pródigo em revelar pontas, mas tem sofrido um pouco mais no centro do campo. Mas o tempo dará essa resposta e o atacante, que conectou as antagônicas cidades de João Pessoa e Leipzig no Mapa-Mundi, escreverá sua história no mundo da bola nos próximos anos. Vale a pena ficar atento aos próximos capítulos.

Globo Esporte

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