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quarta-feira, 4 de julho de 2018

Fora da FPF por opção, Eduardo Araújo diz que Nosman é testa de ferro de Rosilene

 
Eduardo Araújo só ficou 70 dias no cargo de diretor executivo da FPF (Foto: Lucas Barros/GloboEsporte.com)
Diretor Executivo da Federação Paraibana de Futebol (FPF) na reta final da gestão de Amadeu Rodrigues, Eduardo Araújo foi o rosto mais frequente a aparecer para dar satisfação sobre o momento conturbado que vivia a entidade. O dirigente chegou para assumir o novo cargo - sem saber - no dia em que o futebol paraibano foi revirado ao avesso pela Operação Cartola, quando a Polícia Civil obedeceu a diversos mandados de busca e apreensão na sede da FPF e na casa de vários agentes do futebol da Paraíba. Passados vários acontecimentos, Amadeu foi afastado e Nosman Barreiro, seu vice e atual desafeto político, assumiu a Federação na semana passada. Para Eduardo Araújo, que pediu demissão imediatamente após a posse de Nosman, o novo mandatário não passa de um testa de ferro de Rosilene Gomes.
Por conta disso, o agora ex-diretor executivo decidiu que não iria tocar o seu projeto de gestão numa FPF sob a batuta de Nosman, mesmo após, segundo ele próprio, pedidos para que ele permanecesse no cargo fazendo o trabalho que vinha executando. Para Eduardo Araújo, a nova gestão significa uma volta ao passado, coisa com a qual ele não quer compactuar.
- Eu tinha um acordo de autonomia com Amadeu e, a partir do momento que Nosman chega, eu tenho plena convicção de que eu não teria autonomia de fazer essas mudanças. Até porque, querendo ou não, quem está administrando a Federação é Rosilene Gomes. Ela inclusive já foi lá fisicamente, em um dia em que a Federação estava fechada, para que ninguém visse - revelou Eduardo.
Aos 31 anos, Eduardo Araújo é advogado e já esteve dentro de alguns clubes, tentando implementar modelos de gestões. Diz ter um projeto para uma estruturação funcional interna da FPF e foi com essa visão que conseguiu convencer Amadeu Rodrigues de que iria concretizar esses ajustes na gestão na entidade. Conseguiu a autonomia almejada e foi nomeado diretor executivo da FPF, cargo cada vez mais comum no futebol - sobretudo nos clubes - e que pela primeira vez seria exercido na entidade. Durou apenas 70 dias.
 Quando eu fui contratado por Amadeu, não era porque havia uma amizade. Ele sequer me conhecia. Mas fui porque eu já tinha um projeto e já havia trabalhado em alguns clubes. Ele queria contratar um diretor executivo para que fosse feita uma mudança na administração interna da Federação. Para eu poder aceitar, fiz uma série de exigências e a principal delas era ter total autonomia. Outra coisa que eu perguntei a Amadeu, para aceitar ou não o cargo, era se ele ainda estava com Rosilene. Porque se estivesse eu não estaria com ele. Ele me disse que tinha rompido. Não tenho nada contra ela pessoalmente, mas todas as pessoas que eu conheço do futebol e que eu respeito falam coisas ruins dela. Eu não posso me misturar com essa pessoa no futebol. E eu vi que Amadeu pegou uma Federação quebrada e deixa ela com as contas pagas e com R$ 328 mil livres, em caixa. É bom que todos fiscalizem isso - disse Eduardo.
Na mesma linha de Amadeu Rodrigues, Eduardo Araújo defende que haja antecipação das eleições para a presidência da entidade. Ele, no entanto, não acredita que isso vai acontecer por iniciativa do novo presidente. Mas lembrou que os clubes podem fazer isso e crê que haverá uma mobilização política para que Nosman seja destituído e aconteça em breve um novo pleito.
- Ele (Nosman) disse que não vai antecipar eleição porque sabe que não ganha agora. Então ele está na esperança de demorar o máximo possível. Quando Nosman vai para o jogo com Tyrone (filho de Rosilene), significa que Rosilene voltou à Federação. Tem um grupo na Federação e um grupo que já sofreu intervenção judicial, que desaguou em condenação para Rosilene. Isso fica muito nítido quando Sandro (filho de Rosilene) está percorrendo a Paraíba inteira atrás de voto. Tem uma coisa muito errada nisso aí. Eu não podia ficar lá com ele se os clubes não querem ele à frente da Federação. Muitos clubes não querem ele lá - avaliou.
Rompimento entre Amadeu e Nosman
Um fato curioso dito por Eduardo Araújo é em relação ao rompimento político que houve entre os parceiros de chapa da eleição de 2014. Os dois foram eleitos sob as bênçãos e, mais importante do que isso, o capital político de Rosilene Gomes, mandatária afastada pela Justiça após 25 anos no comando da entidade. Pouco tempo depois da vitória nas urnas, Amadeu rompeu com Rosilene e Nosman.
Segundo Eduardo Araújo, esses movimentos políticos não tiveram tanta influência da dirigente. A principal rusga, de acordo com o ex-dirigente executivo da FPF, foi em relação às eleições municipais de 2016, quando Nosman queria ser prefeito de Itaporanga.
- Ele (Nosman) não saiu da Federação porque existia uma briga pessoal. Rosilene queria continuar mandando na FPF e aí rompe com Amadeu. Já Nosman queria que Amadeu bancasse a campanha dele para prefeito de Itaporanga e Amadeu disse que não ia fazer - explicou.

Globo Esporte PB

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