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terça-feira, 11 de julho de 2017

Causos & Lendas do Nosso Futebol: DEZ REGISTROS IMPORTANTES DO NOSSO FUTEBOL – PARTE II

Em 1886 era fundado em nossa capital, o tradicional Clube Astréa, hoje infelizmente desativado. Na década de 40, do século passado, o “Alviceleste de Tambiá”, como era conhecido, formou vários quadros de futebol profissional, inclusive conquistando o bicampeonato estadual nos anos de 1943\44, decidindo essas duas competições contra o Treze, de Campina Grande, e o Cabo Branco, da capital, respectivamente. O time base da brilhante conquista foi: Pagé, Martelo e Aluisio, Paisinho e Nilo, Zé Pequeno, Geraldo e Henrique, Giovani, Zé de Holanda e Lima.
Já em 1915, também na capital, foi fundado o Esporte Clube Cabo Branco, o tradicional “Alvirrubro de Miramar”, que no passado possuiu departamento de futebol profissional, chegando a disputar quinze finais do nosso campeonato estadual e vencendo por dez vezes. Seus times eram imbatíveis e temidos, sua torcida alegre e festiva. Segundo os entendidos da matéria, caso o ECCB tivesse permanecido no futebol profissional, o Botafogo não teria essa imensa torcida que possui e nem teria conquistado tantos títulos, será?
Em 1937 foi fundada a Rádio Tabajara, patrimônio e orgulho de todos os paraibanos. Essa emissora, por meio de seus abnegados profissionais, vem contando e preservando a história do futebol paraibano, acompanhando todos os momentos e atividades dos nossos clubes. Quem primeiro usou os seus potentes microfones como narrador esportivo foi Adauto Cavalcanti. Hoje, mesmo com o surgimento de outros e modernos meios de comunicação, a PRI – 4 continua mandando o seu recado.
Já em 1953, em uma iniciativa bastante arrojada para a época, o dinâmico desportista  José Américo Filho, então presidente do Botafogo Futebol Clube, acertou a vinda do famoso time argentino “Velez Sarsfield”, para disputar dois jogos nesta capital. O primeiro jogo, foi contra o seu clube de coração, que foi derrotado por 3 x 2. A segunda partida dos argentinos foi contra o Treze Futebol  Clube, que também saiu derrotado pelo mesmo escore. As duas partidas ocorreram no antigo campo do Cabo Branco, em Jaguaribe, com arbitragem de Cativa Tolosa, auxiliado por Lourival Ribeiro e Aluizio Lyra. O destaque em campo ficou com o meia esquerda Zubeldia, atleta do Velez Sarsfield e da seleção argentina.
Em 21 de novembro de 1969, com apenas 23 anos de idade, após ser submetido a uma cirurgia de hemorróidas, faleceu no Hospital São Vicente de Paula Severino dos Ramos Lins, o popular “Nininho”, meio campista que vestiu a camisa do Botafogo – PB e encantou toda a torcida paraibana. A cidade toda parou. Os botafoguenses não acreditavam na perda de seu maior ídolo, a imprensa lamentava a morte prematura do craque. Seu corpo foi velado na sede da FPF e, acompanhado de amigos, companheiros de bola, torcedores e dirigentes foi transladado para o interior de Pernambuco, local de sua última morada.
Já em 1973, em uma noite de céu bastante estrelado, Manoel Francisco dos Santos, o mundialmente conhecido “Garrincha”, conhecido como a alegria do povo, pisou no gramado do estádio Leonardo Vinagre da Silveira, a popular “Graça”, vestindo a camisa do Botafogo da Paraíba, e enfrentou o time do Maguary do Ceará. O time paraibano venceu aquele amistoso festivo pelo placar de 3 x 1, com gols de Jorge Flávio, Paulinho e Reginaldo. Naquela festa beneficente o Botafogo entrou em campo com Geraldo chorão, Marco Antônio, Vavá, Marcos Silva e Marcos Medeiros, Paulinho, Leone e Jorge Flávio, Garrincha, Paulo Matos e Reginaldo.
Em 08 de março de 1975, foi inaugurado em Campina Grande, o estádio Ernani Sátyro, “O Amigão”, com a partida sem gols entre o Campinense Clube e o Botafogo de Futebol e Regatas; quem marcou o primeiro gol daquela importante praça de esportes foi o atacante Pedrinho Cangula, pai de Marcelinho Paraíba. Naquele ano, com a nova praça de esportes e por ser o campeão do estado (tetracampeão) a raposa de Zé Pinheiro representou a Paraíba no campeonato brasileiro.
Já em 09 de março de 1975, foi inaugurado o estádio José Américo de Almeida Filho, o “Almeidão”, com a partida entre o Botafogo Futebol Clube e o Botafogo de Futebol e Regatas, com a vitória da equipe carioca por 2 x 0, com gols de Tiquinho e Nilson Dias. Com a construção da nova praça de esportes, o alvinegro da estrela vermelha se reestruturou e passou a montar fortes e imbatíveis equipes, trazendo novamente a hegemonia do futebol para a capital.
Em 30 de outubro de 1977, faleceu na cidade de Cajazeiras, vítima de tétano,  o jogador Perpétuo Corrêa Lima, atacante goleador que reinou no sertão paraibano por muitos anos. Seu apego à sua cidade impediu que seguisse carreira em times grandes, como o Treze Futebol clube e o Esporte Clube Bahia. A bonita e moderna praça de esportes daquela cidade foi batizada com o seu nome e apelidada de “Perpetão”.
Já em 1991, o América Futebol Clube, da cidade de Esperança, time que já disputou a primeira divisão do futebol paraibano e que já revelou vários craques, fez uma excursão aos continentes europeu e africano, jogando na Espanha e em Marrocos, inclusive sendo o vencedor do “VI Troféu Arcangel”. Dizem os especialistas que o nosso “Mequinha Brejeiro” foi apresentado como sendo o tradicional América carioca. Coisas dos nossos empresários.

Francisco Di Lorenzo Serpa
Membro da API, UBE e APP
falserpa@oi.com.br 

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