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quarta-feira, 7 de junho de 2017

Causos & Lendas do Nosso Futebol: VOCÊ LEMBRA DE SANDOVAL?

Naquela época o futebol não possuía a estrutura nem os investimentos que hoje possui, porém era jogado com mais arte e muita liberdade. Era um sonho de consumo de uma geração que acabara de ver o Brasil sagrar-se tri-campeão no México. Nas categorias de base do Treze e do Campinense, estavam se formando vários jogadores que iriam posteriormente dar alegrias aos torcedores paraibanos.
E quando foi no ano de 1971, vindo do juvenil, surgiu no “Galo da Borborema” o volante Sandoval Cordeiro Guedes, popularmente conhecido por “Sandoval”, então com vinte anos de idade, e passou a jogar com o artilheiro Adelino e companhia. Quem primeiro acreditou em seu potencial foi o amigo Severino Alexandre, roupeiro e treinador da base.
Em 1975 Sandoval teve a alegria de ser campeão do estado, vestindo a camisa do time que o lançou para o futebol. A sua segurança e determinação em campo, em uma época em que se jogava com apenas um volante, levou o nosso homenageado a também vestir a camisa do Campinense, do Auto Esporte, Corinthians de Caicó, Guarabira,  Nacional de Patos e o Potyguar de Currais Novos.
O seu futebol aplicado e constante, sem ter altos e baixos, chamava a atenção da crônica especializada e dos respectivos treinadores. Hoje, muita gente que o viu jogar, lembra de sua maneira aplicada de se postar em campo.
Seu nome ainda é lembrado pelos torcedores dessas agremiações que ele defendeu com muita determinação e empenho. Os atacantes adversários sofriam com a marcação e bloqueio efetuada pelo volante Sandoval.
Aos 31 anos de idade, o volante Sandoval, que quando necessário também jogava na quarta zaga, encerrou a sua carreira de jogador profissional vestindo a camisa do Potyguar da cidade de Currais Novos- RN.
O acúmulo de conhecimento adquirido dentro das quatro linhas, levou o nosso craque a iniciar uma carreira de treinador profissional, chegando a levar a sua equipe a decidir a competição paraibana, como foi o caso do Campinense Clube em 1984. Ele também foi treinador do Treze Futebol Clube e do Guarabira, sempre realizando boas campanhas.
Hoje, afastado do futebol profissional, Sandoval recorda com saudade daquela época  de ouro do nosso futebol, onde faltava preparo físico, dinheiro e estrutura, porém sobrava muita intimidade com a bola.
Em 1983 ele graduou-se em Educação Física e até hoje exerce a profissão de professor na cidade de Campina Grande, onde é bastante respeitado e admirado.
Para nós, torcedores, cronistas e desportistas ficou a certeza que o volante “Sandoval”, escreveu o seu nome com tintas douradas e perpetuas na brilhante história do futebol paraibano.

Francisco Di Lorenzo Serpa
Membro da API, UBE e APP
falserpa@oi.com.br

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