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sexta-feira, 24 de março de 2017

A ENORME CONTRIBUIÇÃO DO BRASIL: “São três coisas que param no ar: helicóptero, beija-flor e Dadá.”(Artilheiro Dario).


Desde o ano de 1888, quando o senhor Charles Miller trouxe da Inglaterra duas bolas de couro, um par de chuteiras, camisas e calção e realizou o primeiro jogo em nossas terras o futebol no Brasil não parou de crescer e a se aprimorar; sempre seguindo as regras ditadas pela Fifa.
De lá para cá imensa e inconteste é a contribuição dos brasileiros a esse esporte que dominou todos os continentes, independente de raça, credo, religião, guerras e política praticadas. O mundo virou, literalmente, um campo de futebol.
Por exemplo, quem primeiro chutou a bola para a lateral do campo para um adversário poder ser atendido pelo médico foi o nosso querido Mané Garrincha, atitude essa observada e praticada em todos os gramados espalhados pelo mundo. Tornou-se uma regra não escrita porém respeitada e elogiada por gregos e troianos.
Quando um jogador dá um salto acrobático e chuta a bola no ar para trás ele está dando uma “bicicleta”, jogada fantástica que foi criada em nosso solo e, depois, mundialmente difundida através da classe e genialidade de um brasileiro conhecido por Leônidas da Silva, o popular “Diamante Negro”.
Também contribuímos com a colossal “Folha Seca”, que acontece quando o atleta chuta a bola com a ponta do pé, pegando-a no meio e cortando-a de raspão, fazendo com que a pelota suba e caia inesperadamente. Quem inventou e deu notoriedade a essa preciosidade foi o nosso grande meio campista Didi. Segundo ele, tudo começou por acaso, em decorrência de uma pequena contusão no pé, ele passou a cobrar faltas com esse artifício para evitar as dores.
E quem não lembra do Maracanã lotado, a bola nos pés de Rivelino que foi cercado por Alcir, do Vasco e outros companheiros, quando o nosso craque ficou de lado e com a parte externa do pé levou a bola para o lado e, de repente, com a parte interna trouxe de volta enganando e desnorteando o seu marcador. Era o drible denominado de “Elástico” criado no Brasil e exportado por intermédio do nosso “Garoto do Parque”.
E os calculados e milimétricos passes de bola por meio do calcanhar tão usados na década de 50, pelo armador Ipojucan, do Vasco da Gama, da Portuguesa de Desportos e da Seleção mais vezes campeã do mundo. Décadas depois foi a jogada de calcanhar redescoberta, aprimorada e executada com maestria pelo saudoso Dr. Sócrates, do Corinthians e tantos outros times. Aliás, o nosso jogador filósofo também ajudou a criar a propalada “Democracia Corintiana”, movimento que dava mais liberdade ao jogador profissional. Uma pena os “Cartolas” não terem entendidos aquela mensagem.
E por falar em filosofia, não a grega, mas a folclórica e presente em nossos campos de futebol, também contribuímos nessa seara com frases de efeitos espetaculares, como as pérolas criadas por nossos dirigentes e jogadores que abaixo citaremos:
“Chegarei de surpresa no dia 15, ás 14 horas, vôo 619 da Varig” Mengálvio, ex-meia do Santos, em telegrama à família quando em excursão a Europa.
“Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado”. Jardel, ex-atacante do Grêmio.
“As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe” Dunga, técnico da seleção.
“Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja”. Jardel, atacante.
“O novo apelido de Aluisio é CB, sangue bom.” Souza, meio campista.
“Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu.” Claudiomiro, ao ser transferido para Belém do Pará.
“No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente de quinze em quinze dias.” Ferreira, ex-ponta esquerda do Santos.
“O meu clube estava à beira de um precipício, mas tomou a decisão correta, deu um passo a frente”. João Pinto, jogador do Benfica.
“Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático e gramático.” Vicente Matheus, presidente do Corinthians.
“O Sócrates é invendável, inegociável e imprestável”. Vicente Matheus.

Francisco Di Lorenzo Serpa
Membro da API, UBE e APP
falserpa@oi.com.br

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