Morte de Serginho fez atletas levarem mais a sério os exames cardiológicos |
Nesta segunda, dia 27, o futebol brasileiro completa 10 anos sem o zagueiro Serginho, ex-São Caetano,
que morreu em uma partida contra o São Paulo, no Morumbi. De lá pra cá,
muita coisa aconteceu no futebol, e a morte do zagueiro deixou um
grande alerta.
Quando
faleceu, Serginho vivia a melhor fase de sua carreira na época e estava
com sua transferência praticamente acertada ao Olympique de Marselha,
da França. O caso trouxe à tona, dentre outros questionamentos, o risco
que correm os jogadores de futebol que têm problemas cardÃacos. Depois
do incidente, CBF, federações e clubes de futebol passaram a a dar
atenção maior os riscos cardiológicos.
Da
semana que precedeu a morte do atleta até hoje, com o medo de uma nova
tragédia, os envolvidos no mundo do futebol passaram a se precaver.
Alguns jogadores passaram a exigir de seus clubes maior seguro de vida,
jornalistas reivindicaram mudanças na legislação e no famigerado
calendário do futebol brasileiro, a presença de pelo menos uma
ambulância passou a ser obrigatória em toda partida de futebol no Brasil
e alguns jogadores tiveram de se aposentar antes do previsto por
problemas cardÃacos, como aconteceu com o ex-goleiro Doni, que passou
defendeu grandes clubes como Corinthians e Roma.
DERAM A VOLTA POR CIMA
Também houve casos de jogadores com graves problemas cardÃacos que não tiveram de anteceder a aposentadoria, mas pararam por um tempo e depois voltaram ao futebol. Atentos ao risco que corriam, William, ex-meia do Palmeiras e que hoje atua junto com Ronaldinho no Querétaro, do México, levou a sério o problema no coração e só pôde voltar aos gramados após dois anos de tratamento.
Também houve casos de jogadores com graves problemas cardÃacos que não tiveram de anteceder a aposentadoria, mas pararam por um tempo e depois voltaram ao futebol. Atentos ao risco que corriam, William, ex-meia do Palmeiras e que hoje atua junto com Ronaldinho no Querétaro, do México, levou a sério o problema no coração e só pôde voltar aos gramados após dois anos de tratamento.
Washignton
recebeu a alcunha de "coração valente" depois de se recuperar de
problema cardÃaco e ser artilheiro do Brasileiro em 2004
O
caso mais emblemático tenha sido do centroavante Washignton, que teve
uma lesão na artéria do coração quando defendia o Atlético-PR. Foi
impedido de jogar até 2004, quando retornou aos gramados e deu a volta
por cima com a artilharia do Brasileirão, com 34 gols. Mais tarde o
atacante, que recebeu a alcunha de "coração valente", foi campeão
Brasileiro com o Fluminense, em 2010.
A mais recente descoberta de
problema cardÃaco no futebol brasileiro foi a do defensor da Ponte
Preta, Diego Sacoman. Com uma hipertrofia no ventrÃculo esquerdo do
coração, o zagueiro está afastado dos gramados há mais de um mês e deve
ficar por pelo menos dois meses fazendo tratamento para depois passar
por uma avaliação médica para saber se reúne condições de voltar a
jogar.
GERAÇÃO FRACASSADA
Os dez anos da
morte de Serginho em nada lembraram o geração vitoriosa do São Caetano.
Sob o comando de Jair Picerni, com grandes nomes como Adhemar,
Esquerdinha e Adãozinho, a equipe, que foi vice-campeã do Brasileiro em
2000 e 2001 e da Libertadores em 2002 e campeã Paulista em 2004, com
Muricy Ramalho no comando, ficou só na memória do torcedor azulino.
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