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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Carlos Alberto é absolvido do doping pelo TJD-RJ

 

Apoiador conseguiu provar inocência nas substâncias em que foi flagrado em 2 de março

Foram semanas de apreensão e horas de julgamento, mas no fim, a sensação foi de alívio. Flagrado no exame antidoping com as substâncias hidroclorotiazida e carboxi-tamoxifeno após a partida contra o Fluminense, em 2 de março, válida pelas semifinais da Taça Guanabara, o apoiador Carlos Alberto, do Vasco, foi absolvido pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ). Caso fosse punido, o jogador poderia pegar até dois anos de suspensão. A procuradoria, no entanto, ainda pode recorrer da decisão.
CARLOS ALBERTO NA SESSÃO
Carlos Alberto, durante as cinco horas da sessão, se mostrou relativamente tranquilo, até mesmo quando deu seu relato sobre o caso. Ele foi questionado sobre os procedimentos que passou durante o exame antidoping, falou sobre sua origem humilde, sua trajetória sem problemas neste quesito e garantiu que os médicos do Vasco tinham conhecimento do uso dos remédios, bem como admitiu que nunca participou de uma palestra sobre o assunto no clube.
Por fim, fez uma consideração final:
- Gostaria. Esses anos todos como atleta, servindo ao esporte, nunca sequer tomei uma advertência da Comissão de Dopagem, sempre me prontifiquei e respeitei tudo aquilo que era passado. Como eu disse, fiquei surpreso como estou até hoje. Eu, como desportista, tenho que levar em consideração que sou um competidor. Todo e qualquer segmento tem que ter uma ética e eu tenho a minha como competidor. Nunca precisei e vou precisar de alguma substância para alterar minha performance. Minha carreira fala por mim. As pessoas que me conheceram ao longo dessa vida, que não foi fácil, sabem do que estou falando e isso eu queria deixar bem claro.
Em seguida, foi a vez da procuradoria indagá-lo, e Carlos Alberto admitiu que já fazia uso do suplemento há dois anos e que o mesmo sempre foi manipulado na mesma farmácia. Também garantiu que levou as cápsulas que vinha ingerindo no período em que foi flagrado aos médicos do Vasco, que as lacraram para análise.
Assim que soube da decisão, Carlos Alberto, emocionado, abraçou a advogada Luciana Lopes. O apoiador foi absolvido por maioria de votos.
A DEFESA DE CARLOS ALBERTO E A POSTURA DA PROCURADORIA
A defesa de Carlos Alberto, sob a palavra da advogada do Vasco Luciana Lopes, se amparou em possíveis falhas da farmácia que manipulou os medicamentos que o jogador vinha fazendo uso há dois anos. Foram convocadas quatro testemunhas, sendo que uma foi dispensada.
Depuseram o responsável pelo controle de dopagem da Ferj, Bruno Borges da Fonseca, o bioquímico e pesquisador da UFRJ, Doutor Luiz Cláudio Cameron, que argumentou ser possível remédios manipulados serem contaminados, e o diretor-médico do Vasco, Clóvis Munhoz, que defendeu a conduta do atleta bem como admitiu que tinha conhecimento do uso de remédios não prescritos por profissionais cruz-maltinos, fazendo a ressalva de que todo o consumo feito pelo jogador sempre foi avisado e analisado pelos médicos do clube.
O procurador do TJD, Rafael Espíndola, por sua vez, apesar de salientar as conquistas de Carlos Alberto ao longo da carreira, manteve a denúncia sob o argumento de que nenhuma prova técnica de que o remédio havia sido manipulado foi apresentada.
POLÊMICA
Quando a advogada Luciana Lopes foi convocada para argumentar a defesa, ela solicitou a apresentação de um slide, o que gerou uma polêmica. O presidente da 7ª Comissão Disciplinar, Raphael Reimol Domenech, bem com os auditores, exigiram objetividade na explanação, o que gerou revolta na advogada, que exigiu a suspensão do julgamento. Após um recesso para analisar o pedido, a sessão foi mantida, com a defesa não podendo utilizar mais o slide, apenas tendo o direito de entregar as provas documentais, que foram analisadas pelas autoridades.
SITUAÇÃO DE CARLOS ALBERTO NO VASCO
Carlos Alberto, de 28 anos, terá seu contrato encerrado no início de agosto com o Vasco e sua continuação no clube ainda é incerta. O apoiador ainda não teve uma reunião com a diretoria para tratar do assunto.

Fonte: No Lance

 


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