VASCO QUER SER RECONHECIDO PELA FIFA COMO CAMPEÃO MUNDIAL DE 1953 - Esporte do Vale

Ultimas

Esporte do Vale

O Portal de Esportes do Vale do Sabugi

test banner

Post Top Ad

Responsive Ads Here

Ads

Responsive Ads Aqui 2

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

VASCO QUER SER RECONHECIDO PELA FIFA COMO CAMPEÃO MUNDIAL DE 1953


O Vasco teve duas chances de ganhar um Mundial, mas fracassou tanto em 1998, contra o Real Madrid, como em 2000, na final contra o Corinthians. Mas o clube decidiu olhar para o passado e tentar, mesmo que tardiamente, o reconhecimento por parte da Fifa do Torneio Octogonal Rivadavia Corrêa Meyer – não como um Mundial, mas como Intercontinental. Em outras palavras, seria igualar a competição, disputada em 1953, aos duelos entre os campeões sul-americanos e europeus, modelo usado entre 1960 e 2004.
O Octogonal de 53 substituiu a Copa Rio, disputada em 1951 e 52, que tiveram Palmeiras e Fluminense como campeões. Os dois clubes se autoproclamam campeões mundiais, o que motivou o vice-presidente de Relações Especializadas do Vasco, João Ernesto da Costa Ferreira, a tentar o reconhecimento por parte da Fifa.
“Eu vi que, quando Fluminense e Palmeiras jogaram no Engenhão recentemente, eles trocaram faixas de campeão. Por que? Qual é a base para isso? Não tem. O Palmeiras fez um pleito junto à Fifa e não conseguiu. Isso (episódio das faixas) me incomodou bastante. O Vasco ganhou o torneio de 53 nos mesmos moldes, mas com um adendo: a competição foi patrocinada e organizada pela CBD (Confederação Brasileira de Desportos), com a autorização da Fifa”, ressalta o dirigente, mentor do Centro de Memória do clube.
“O Palmeiras tentou o reconhecimento na Fifa, que, num primeiro momento, acatou. Mas, logo depois, a entidade voltou atrás e decidiu que campões mundiais seriam apenas os vencedores do seu torneio. O restante, para a Fifa, são campeões intercontinentais, condição que o Vasco pleiteia”, explicou Ferreira.
No momento, o clube está levantando material para comprovar a importância e o caráter oficial do torneio, avalizado pelas autoridades do futebol na época.
“Fizemos um dossiê sobre o octogonal de 53 e estamos na fase de ajuste do material. Vamos preparar um texto para enviar ao presidente Roberto Dinamite e, em seguida, levar a instâncias superiores. Mas o trabalho é para a Fifa reconhecer o título como intercontinental, e não como mundial”, diz Ferreira, salientando que a entidade máxima do futebol reconhece como campeões do mundo somente os vencedores dos torneios de 2000 e a partir de 2005.
Bi mundial?
Depois da “missão 53”, o Vasco vai em busca do reconhecimento de outro título como intercontinental: o do Torneio Internacional de Paris de 1957. A primeira edição da competição teve também a participação do Rot-Weiss Essena Alemanha, o Racing de Paris e o Real Madrid, atual campeão europeu.
O time merengue, que tinha Di Stéfano, Kopa e Gento, perdeu na final por 4 a 3 para o Vasco de Sabará, Vavá e Pinga. A competição foi disputada com semifinais e final, com disputa de terceiro lugar.
Neste caso, o próprio Ferreira reconhece que a dificuldade de um reconhecimento é maior, mas lembra: “o torneio foi badalado na época como um intercontinental”.
Sul-Americano de 1948
A experiência não é nova no clube, que já conseguiu uma vitória importante na Conmebol. Em 1996, ainda na administração do presidente Antônio Soares Calçada, o Vasco conseguiu que a entidade reconhece o clube como campeão do Sul-Americano de 1948, primeira competição continental entre clubes do continente. Com isso, o Gigante da Colina ganhou o direito de jogar a Supercopa dos Campeões da Libertadores, extinta ainda em 1997 e substituída pela Copa Mercosul.
Recentemente, o clube pediu – e não foi atendido –  para que o Vasco ganhasse mais uma placa no troféu da Libertadores, além de a menção no site da Conmebol.
Mesmo que a entidade não tenha, pelo menos até agora, atendido aos pedidos do clube, no Vasco, na sala de troféus, o grande condor, que serviu como um dos símbolos da conquista, ocupa posição de destaque.
O Octogonal Rivadávia Correa Meyer
Participantes
Apesar de, em teoria, seguir a Copa Rio, o Octogonal teria quatro clubes brasileiros e quatro estrangeiras, diferente das competições de 51 e 52, com dois do país sede e seis do exterior. No entanto, o torneio de 53 teve cinco brasileiros, já que o Nacional-URU não disputou. Com isso, o Rivadávia ficou com cara de Rio-São Paulo. Disputaram a competição: Vasco, Botafogo, Fluminense e Hibernian (Escócia) no grupo carioca; e São Paulo, Corinthians, Olímpia (Paraguai) e Sporting (Portugal) na chave paulista.
Forma de disputa
Os times de cada grupo se enfrentavam e os dois primeiros colocados se classificavam à semifinal, disputadas em dois jogos na mesma cidade. O primeiro colocado tinha a vantagem de jogar em casa. O vencedor de cada duelo avançava à final, também em dois jogos, um em cada sede.

Quem foi Rivadávia Correa Meyer?
Meyer, gaúcho, jogou futebol nas categorias de base e dirigente do Botafogo e presidente da CBD entre os anos de 1943 e 1955.
Jogos do Octogonal
Rio de Janeiro
7 de Junho - Vasco 3 x 3 Hibernian
13 de Junho - Botafogo 3 x 1 Hibernian
14 de Junho - Vasco 2 x 1 Fluminense
17 de Junho - Botafogo 2 x 2 Fluminense
20 de Junho - Fluminense 3 x 0 Hibernian
21 de Junho - Vasco 2 x 1 Botafogo
São Paulo
7 de Junho - Corinthians 5 x 2 Olimpia
13 de Junho - São Paulo 4 x 1 Olimpia
14 de Junho - Corinthians 2 x 1 Sporting
17 de Junho - São Paulo 4 x 1 Sporting
20 de Junho - Olimpia 1 x 1 Sporting
21 de Junho - São Paulo 1 x 1 Corinthians
Semifinal
São Paulo
24 de Junho - São Paulo 1 x 0 Fluminense
28 de Junho - São Paulo 1 x 1 Fluminense
Rio de Janeiro
24 de Junho - Vasco da Gama 4 x 2 Corinthians
28 de Junho - Vasco da Gama 3 x 1 Corinthians
 
Final
1º de Julho - São Paulo 0 x 1 Vasco da Gama
4 de Julho - Vasco da Gama 2 x 1 São Paulo

Time-base do Vasco
Ernani, Augusto, Haroldo; Eli, Danilo, Jorge; Sabará, Maneca, Ipojucan, Pinga, Dejair.  Técnico: Flávio Costa
Artilheiro do torneio: Pinga (Vasco), com 6 gols

Foto: UOL

6 comentários:

  1. sou vascaino e acho que os dirigentes vasco tem que tomar vergonha na cara e fazer um time competitivo , e não fica querendo um titulo que ainda não conseguimos .

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Meu amigo, também sou vascaíno. Não sei sua idade, mas, com todo respeito, o Vasco não começou a existir no ano que você nasceu, este gigante tem história.
      Carlos Moura.

      Excluir
  2. A questão não é inventar titulos e sim fazer justiça com historia do clube o torneio tinha peso sim, se Fluminense e o Palmeiras estão buscando reconhecimento porque não o Vasco??

    ResponderExcluir
  3. UMA COISA É UMA COISA [ O VASCO VAI VOLTAR A CONQUISTAR TITULOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS IMPORTANTES ] OUTRA COISA É OUTRA COISA [ O VASCO FOI E É BICAMPEÃO MUNDIAL 53/57 ] , SÃO MUNDIAIS INTERCLUBES DA ÉPOCA COMO FOI AS COPAS DO MUNDO DE SELEÇÕES DA FIFA NAQUELE TEMPO [ TAÇA JULE RIME - PRESIDENTE DA FIFA NA ÉPOCA ] , BRASILEIRO [ TAÇA BRASIL E ROBERTO GOMES PEDROSA ] E LIBERTADORES [ SULAMERICANO DE CLUBES CAMPEÕES 1948 ] SÓ A INTERESSEIRA FIFA QUE NÃO VE ISSO , O VASCO ERA O ÚNICO CAMPEÃO DAS AMERICAS EM 57 E SULAMERICANO EM 48 ATE 1960 E GANHOU ESTES 2 INTERCONTINENTAIS DE 1953/57 [ MUNDIAIS ] COM MUITO MÉRITO COMO EM 57 DERROTANDO NA FINAL EM PARIS O TODO PODEROSO REAL MADRID DE DI ESTÉFANO ÚNICO BICAMPEÃO DA COPA DOS CAMPEÕES DA EUROPA 56/57 [ A CHAMPHIÕES LEJE DE HOJE ] , VASCO PRIMEIRO BICAMPEÃO MUNDIAL DE 53/57 CONFERE NO WIKIPÉDIA . ROBSON .

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Concordo plenamente!!!
      Carlos Moura.
      ����������������

      Excluir

Seu comentário será publicado em breve após ser analisado pelo administrador

Publicar anúncio principal

Responsive Ads aqui