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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

CAMPEONATO PARAIBANO 2013 DEVERÁ SER UM DOS MAIS DISPUTADOS

Botafogo-PB, Treze, Campinense e Sousa têm chances de títulos. Paraíba e CSP podem surpreender. Ponto negativo é o regulamento esdrúxulo

O Campeonato Paraibano de 2013 tem tudo para ser um dos mais empolgantes dos últimos anos. Ingredientes para torná-lo atraente ao torcedor não faltam, mesmo que os dirigentes insistam em fazer das suas - o regulamento, por exemplo, é uma “obra de arte” e pode fazer com que o campeão seja um time que não venceu nenhuma das fases.
Independente disso, o campeonato pode realmente empolgar. O Botafogo, por exemplo, resolveu abrir os cofres para acabar com um jejum de 10 anos sem título. Trouxe o vitorioso técnico Marcelo Vilar e uma penca de jogadores valorizados no mercado, como o goleiro Genivaldo, o meia Doda e o atacante Warley.
Ariano Wanderley, diretor de futebol do Botafogo-PB (Foto: Lucas Barros / Globoesporte.com/pb) 
Ariano Wanderley, diretor de futebol do Botafogo-PB: ideia é quebrar o jejum no 'ano do Treze'(Foto: Lucas Barros / Globoesporte.com/pb)
- Formamos um time para ser campeão. E ainda mais em 2013... Não poderia ser num ano melhor - brincou o diretor de futebol Ariano Wanderley, se referindo ao Treze.
No vácuo do Belo, os outros dois representantes de João Pessoa entram com objetivos mais modestos, e se apegam no fator supresa. O CSP, campeão da Copa Paraíba, engordou o orçamento com os R$ 170 mil destinados do Gol de Placa para os times que disputam a Copa do Brasil e mais a cota mínima de R$ 120 mil da CBF. E ainda conta com uma base promissora, que joga junta há pelo menos dois anos sob a batuta do técnico Ramiro Sousa - este, há quatro anos no Tigre.
- O CSP ainda é um clube pequeno, que não tem a responsabilidade de brigar pelo título. Mas, digo sempre aos meus jogadores: se estamos numa disputa, temos que, pelo menos, brigar pelas vitórias - ensina Ramiro Sousa.
Denô Araújo, Auto Esporte (Foto: Lucas Barros / Globoesporte.com/pb)Denô Araújo quer ficar no meio da tabela para afastar
riscos (Foto: Lucas Barros / Globoesporte.com/pb)
O Auto Esporte aposta na estrela do técnico Denô Araújo, o mesmo que salvou o clube de um rebaixamento que parecia certo em 2012. Agora, começando um trabalho desde a pré-temporada, o treinador terá condições de mostrar a sua competência de trabalhar com elencos limitados.
- De início, queremos ficar no meio da tabela. Aos poucos, podemos pensar em algo melhor - explica o treinador.
Saindo de João Pessoa, o Treze quer voltar a brilhar nos campos e não somente no tapetão. Afinal, as maiores vitórias do Galo, este ano, vieram nos embates jurídicos, conseguindo na marra uma vaga para a Série C. No futebol, o time foi uma gangorra - alternou momentos marcantes, como a disputa por pênaltis contra o Botafogo na Copa do Brasil e a quase classificação para as quartas-de-final da Série C; com decepções, como ter ficado fora das finais do Campeonato Paraibano, depois de quatro anos seguidos decidindo o título e o namoro com a zona do rebaixamento em boa parte da Terceirona.
A ideia do treinador era manter a base que disputou a Série C, mas isso não foi possível. Apenas o goleiro Beto, o lateral Aderlan e o volante Júlio César permaneceram. O jeito, então, foi partir para o mercado e para as contratações.
- Procuramos trazer jogadores que se adequassem à filosofia de trabalho do treinador e também do Treze. É um time novo, muito renovado, mas que tem tudo para corresponder - avisou o gerente de futebol Josimar Barbosa, o Joba.
Treino do Treze (Foto: Magnus Menezes / Jornal da Paraíba)Treino do Treze: elenco quase todo novo para o Campeonato Paraibano de 2013(Foto: Magnus Menezes / Jornal da Paraíba)
Metade dos participantes vem do Sertão
O rebaixamento do Esporte de Patos para a segunda divisão poderia ser o indício de que o Sertão poderia ter um ano complicado. Mas, logo em seguida, vieram os acessos de Atlético de Cajazeiras e Cruzeiro de Itaporanga, elevando para cinco o número de representantes da região - ou seja, metade dos times do campeonato.
Atlético-PB vence Cruzeiro-PB e os dois times lideram a Chave do Sertão (Foto: Divulgação / Cruzeiro de Itaporanga) 
Atlético-PB e Cruzeiro-PB vão fazer pela primeira vez um 'clássico genérico mineiro' na 1ª divisão(Foto: Divulgação / Cruzeiro de Itaporanga)
Pela primeira vez na história haverá o "clássico mineiro genérico" disputado na elite - Atlético x Cruzeiro, que inclusive abre a disputa no dia 6 de janeiro.
Se a queda do Esporte impediu o clássico patoense com o Nacional, surge uma nova rivalidade no futebol de Cajazeiras, com Atlético e Paraíba dividindo as atenções da cidade.
Mas as maiores apostas para o quinto título do futebol sertanejo estão mesmo depositadas no Sousa. Vice-campeão no ano passado e com os cofres cheios com as receitas da Copa do Nordeste, o Dinossauro promete um time forte. Para o gerente de futebol Rafael Abrantes, é a hora do futebol da região mostrar força.
- Teremos cinco times na disputa e com chances de brigar com os grandes. Da parte do Sousa, vamos formar um time capaz de ser campeão. Aliás, vem sendo assim nos últimos anos. Quem chega aqui tem que saber disso - avisou o dirigente.
Campinense e Sousa só têm uma chance de chegar à fase decisiva
A volta da Copa do Nordeste criou um ‘problema’: o regulamento do campeonato. Sem a presença de Campinense e Sousa, que só entram na segunda fase, o desafio foi encontrar uma fórmula que motivasse o torcedor para os oito clubes restantes.
A saída encontrada foi criar um ‘monstrengo’. Isso porque, na primeira fase, os oito clubes jogam entre si, com jogos de ida e volta. Os dois primeiros se garantem na fase final. Os dois últimos são rebaixados. Fora eles, todos passam para a segunda fase, onde se encontrarão com Campinense e Sousa.
William Simões, presidente do Campinense (Foto: Leonardo Silva / Jornal da Paraíba) 
William Simões reclama da 'fórmula injusta' do Campeonato Paraibano para Sousa e Campinense(Foto: Leonardo Silva / Jornal da Paraíba)
As distorções começam aí. Na prática, Campinense e Sousa só terão uma chance de conseguir a classificação, contra duas dos outros times. Como ‘prêmio’, são os únicos que entram na disputa sem a possibilidade de serem rebaixados.
- É um regulamento injusto para Campinense e Sousa. Não vi em nenhum outro estado com clubes na Copa do Nordeste um time se garantindo na decisão nessa primeira fase. Perdemos a nossa vantagem por termos sido campeões - avaliou William Simões, presidente do Campinense.
Por imposição do patrocinador, o campeonato terá que ser decidido num cruzamento olímpico. Então, mesmo que o campeão e o vice da primeira fase se repitam na segunda, terão que abrir vaga para o terceiro e/ou quarto colocados da segunda. Isso quer dizer que um time pode ser campeão das duas fases, enfrentar o quarto colocado na segunda e ser eliminado no mata-maTA.

Fonte: Globoesporte.com/PB

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